Pornô deepfake: 'As imagens falsas com a minha cara ainda me dão pesadelos':roleta automatica

"Este é um crime que,roleta automaticamuitos casos, ocorreroleta automaticaforma invisível", disse Helen. "Essas imagens minhas já existiam há anos e eu não sabia sobre elas, e ainda estou tendo pesadelos com algumas delas agora. É uma forma incrivelmente sériaroleta automaticaabuso."

Deepfakes são imagens ou vídeos realistas gerados por computador, baseadosroleta automaticauma pessoa real.

Helen, uma poetisa e escritora da cidade inglesaroleta automaticaSheffield, foi alertada sobre as imagens falsas por um conhecido.

As imagens originais foram copiadasroleta automaticasuas redes sociais e incluíam fotosroleta automaticaférias e fotosroleta automaticasua gravidez.

Ela disse que embora algumas das imagens tenham sido claramente manipuladas, havia mais alguns exemplos "assustadores" que eram "muito mais plausíveis".

"Você passa por diferentes fases com coisas assim", disse ela. "Houve um pontoroleta automaticaque eu estava apenas tentando rir sobre a natureza quase ridícularoleta automaticaalgumas coisas."

"Mas, obviamente, o sentimento subjacente eraroleta automaticachoque e, na verdade, inicialmente me senti bastante envergonhada, como se eu tivesse feito algo errado. Foi uma coisa bastante difícilroleta automaticasuperar. Por um tempo, eu ficava extremamente ansiosa até mesmo para sairroleta automaticacasa. "

Ela alertou a polícia sobre as imagens, mas foi informadaroleta automaticaque nenhuma ação poderia ser tomada.

A lei

A professoraroleta automaticadireito na Royal Holloway Universityroleta automaticaLondres, Aislinn O'Connell, explicou que o casoroleta automaticaHelen não se enquadra na lei atual.

"Na Inglaterra e no Paísroleta automaticaGales,roleta automaticaacordo com a seção 33 da Leiroleta automaticaJustiça e Tribunais Criminaisroleta automatica2015, é crime distribuir ou ameaçar distribuir sem consenso uma fotografia ou filme sexual privado com a intençãoroleta automaticacausar aflição à pessoa retratada", ela disse.

"Mas isso só se aplica aos casosroleta automaticaque a foto ou vídeo original era privado e sexual. Na situaçãoroleta automaticaHelen, onde fotos não sexuais foram mescladas com fotos sexuais, isso não é coberto pela lei criminal."

"Além disso, como as fotos não foram compartilhadas diretamente com Helen, nem parecia ser a intençãoroleta automaticacausar aflição a Helen, o segundo elemento não foi cumprido — embora tenha, evidentemente, causado aflição. A outra ofensa criminal potencial seria assédio, mas dado que o perpetrador aqui não dirigiu o vídeo contra a própria Helen, isto também não se aplica. "

Uma comissão independente está atualmente revisando a lei no que se refere a tirar, fazer e compartilhar imagens íntimas sem consentimento. O resultado da consulta deve ser publicado ainda este ano.

No entanto, O'Connell diz que o processoroleta automaticamudança da lei levaria anos, o que ela diz ser "tempo demais".

Helen espera usarroleta automaticaexperiência para aumentar a conscientização sobre pornografia falsa e lançou uma petição pedindo uma mudança na lei, que recebeu maisroleta automatica3,4 mil assinaturas.

Ela também escreveu um poemaroleta automaticaresposta às imagens.

"Sou escritora por profissão", disse ela. "E pensei que a única coisa que me permitiria recuperar qualquer sentido aqui seria dizer algo sobre isso usando minha formaroleta automaticaarte. Esse é o único poder que tenho."

O governo britânico disse que está tomando medidas para lidar com novas e emergentes formasroleta automaticaviolência contra mulheres e meninas, incluindo abusoroleta automaticaimagens íntimas, "seja por cyber-flashing (em que uma pessoa manda fotos pornográficas para outras sem o consentimentoroleta automaticaquem as recebe), pornografiaroleta automaticavingança ou vídeos deepfake".

"Atualmente, estamos prestando consultoria sobre o desenvolvimentoroleta automaticanossa nova estratégia para enfrentar a violência contra mulheres e meninas e encorajamos as pessoas a darem suas opiniões", disse um porta-voz.

"Esta nova estratégia irá garantir que as vítimas e sobreviventes sejam apoiados e que os perpetradores sejam identificados e levados à justiça".

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