Como lítio transformou história da saúde mental:cartão astropay onde aceita

  • Matías Zibell
  • BBC News Mundo
Legenda do áudio, Como lítio transformou história da saúde mental

cartão astropay onde aceita Em julhocartão astropay onde aceita1968, quando Walter Brown começoucartão astropay onde aceitaespecializaçãocartão astropay onde aceitapsiquiatria na Universidade Yale (EUA),cartão astropay onde aceitaprimeira missão foi evitar que "Mr. G" se reunisse com o então presidente americano.

Mr. G era um paciente que havia passado 17 anos internadocartão astropay onde aceitahospitais psiquiátricos, ora imobilizado por uma depressão suicida, ora com uma euforia que o fazia imaginar um encontro com o mandatário do país.

"Diversas vezes por semana, Mr. G corriacartão astropay onde aceitadireção à porta. Três enfermeiras e eu precisávamos arrastá-lo para um quartocartão astropay onde aceitareclusão, onde, enquanto eu lutava com ele, uma delas aplicava um sedativo", escreveu Brown no seu livro Lithium: a Doctor, a Drug and a Breakthrough ("Lítio: um médico, uma droga e um avanço",cartão astropay onde aceitatradução livre).

O paciente tinha psicose maníaco-depressiva ou transtorno bipolar. Seu prognóstico não era nada animador, mas, dois anos depois, Brown voltou a se encontrar com Mr. G. Agora, ele vivia por conta própria, fora dos hospitais e trabalhavacartão astropay onde aceitaum supermercado. E ainda se lembrava, com uma mesclacartão astropay onde aceitaassombro e vergonha, do seu desejocartão astropay onde aceitase encontrar com o presidente americano.

Um novo medicamento havia estabilizado suas mudançascartão astropay onde aceitahumor: o lítio. Ali nasceu o interesse do psiquiatra por aquele metal alcalino e, sobretudo, pelo homem que o transformou na primeira droga psiquiátrica: o médico australiano John Cade.

Do Big Bang até a febre do lítio

O lítio vem sendo chamado no século 21cartão astropay onde aceita"ouro do futuro", devido ao seu usocartão astropay onde aceitabateriascartão astropay onde aceitaprodutos eletrônicos e na indústriacartão astropay onde aceitaveículos automotores.

A buscacartão astropay onde aceitafontes alternativascartão astropay onde aceitaenergia para substituir os combustíveis fósseis fez disparar uma corrida pelo lítio, encontradocartão astropay onde aceitagrandes quantidades nas salinascartão astropay onde aceitaBolívia, Chile e Argentina.

Mas o lítio — o mais leve dos metais — é nosso companheiro desde tempos imemoriais. Os cientistas acreditam que o lítio seja um dos três elementos criados com o Big Bang (origem do universo), ao lado do hidrogênio e do hélio. São eles que ocupam os três primeiros lugares da tabela periódica, que todos nós estudamos nas aulascartão astropay onde aceitaquímica.

Em seu livro sobre a tabela periódica, James Russell afirma que os registros do uso terapêutico do lítio remontam ao século 2 d.C., quando o médico grego Soranocartão astropay onde aceitaÉfeso recomendava banhoscartão astropay onde aceitacachoeirascartão astropay onde aceitaáguas alcalinas para as pessoas que sofriamcartão astropay onde aceita"manias e melancolia".

Em meados do século 20, o lítio voltaria a ser fundamental para o tratamento desses dois estados — "muito para cima" e "muito para baixo".

Dados com emocoes

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Legenda da foto, Bipolaridade pode gerar mudançascartão astropay onde aceitahumor que acabam desgastando a saúde mental do paciente
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Para Walter Brown, dois aspectos são fundamentais nessa história: as características da psiquiatria até a conversão do lítiocartão astropay onde aceitaproduto farmacêutico e o contexto que levou à descobertacartão astropay onde aceitaJohn Cadecartão astropay onde aceita1949.

"Até aquele momento, não havia drogas para a saúde mental. As pessoas usavam opioides e às vezes recebiam estimulantes ou sedativos. O lítio foi a primeira oportunidadecartão astropay onde aceitatratamento eficaz dos sintomascartão astropay onde aceitauma doença psiquiátrica", declarou Brown à BBC News Mundo, o serviçocartão astropay onde aceitanotíciascartão astropay onde aceitaespanhol da BBC.

Os tratamentos para a depressão maníaca e outras condiçõescartão astropay onde aceitasaúde mental incluíam internaçõescartão astropay onde aceitahospitais psiquiátricos, onde era possível desde induzir o coma com uma dosecartão astropay onde aceitainsulina até sedar o paciente para terapiascartão astropay onde aceitasono profundo. Também eram aplicados choques elétricos e, nos anos 1940 e princípio dos anos 1950, foi muito utilizada a lobotomia (retiradacartão astropay onde aceitauma parte do cérebro).

John Cade era um psiquiatra jovem e desconhecido. Veterano da Segunda Guerra Mundial, ele trabalhavacartão astropay onde aceitaum hospitalcartão astropay onde aceitaMelbourne, na Austrália, sem treinamento formal, sem bolsacartão astropay onde aceitaestudos e sem colaboradores.

Seu laboratório ficava na cozinha do hospital. Há quem diga quecartão astropay onde aceitadescoberta ocorreu por acaso, mas Brown não concorda totalmente com essa avaliação.

"Em parte do processo, ele teve sorte", afirmou Brown. "Ele começou a administrar saiscartão astropay onde aceitalítio a cobaias e percebeu que elas ficavam relaxadas. Mas é preciso dar-lhe crédito porque ele observou essa reação e imaginou que poderia funcionar com as pessoas, com pacientes maníacos. Dar este salto, para mim, é muito intuitivo e refletecartão astropay onde aceitacapacidadecartão astropay onde aceitaobservar sem preconceitos."

Eduard Vieta, chefecartão astropay onde aceitaserviçoscartão astropay onde aceitapsiquiatria e psicologia do Hospital Universitáriocartão astropay onde aceitaBarcelona, na Espanha, afirmou à BBC News Mundo que, embora hoje nos pareça lógico, a revolucionária ideiacartão astropay onde aceitaCadecartão astropay onde aceitaque seria possível tratar as doenças mentais com medicamentos não era assim tão óbvia 70 anos atrás.

"Ele formulou uma hipótese, que por fim se demonstrou ser falsa,cartão astropay onde aceitaque o ácido úrico poderia desempenhar um papel chave (nos tratamentos)", segundo Vieta. "Como os ácidos não são estáveis como medicamentos, é preciso constituí-los na formacartão astropay onde aceitasal para que possam ser consumidos. Aqui entracartão astropay onde aceitajogo o lítio. Ele misturou lítio ao ácido úrico, criando uratocartão astropay onde aceitalítio. Quando administrou essa solução às cobaias, ele observou que elas se tranquilizavam."

Quando Cade administrou uratocartão astropay onde aceitalítio aos pacientes, ele comprovou uma melhora — mas a atribuiu ao ácido úrico e não ao lítio.

"Mas, depois, ao testar outros sais, não obteve o mesmo resultado. Ele foi inteligente e deduziu que havia sido o lítio que havia melhorado seus pacientes", acrescentou Vieta.

Lítio no sangue

Walter Brown disse quecartão astropay onde aceitaideia era escrever uma biografiacartão astropay onde aceitaCade. "Mas na pesquisa fiquei sabendo, por exemplo, que o próprio Cade havia suspendido seu trabalho porque seus pacientes ficavam doentes. E outras pessoas assumiram seu lugar. Decidi então escrever a históriacartão astropay onde aceitauma descoberta científica,cartão astropay onde aceitapessoas que aprenderam com outras pessoas", afirmou.

Embora os 10 pacientes iniciaiscartão astropay onde aceitaJohn Cade tenham demonstrado melhoras emcartão astropay onde aceitasaúde mental, alguns deles sofreram severas intoxicações com muita rapidez. O próprio Cade achava que o lítio era perigoso e não deveria ser receitado.

Provacartão astropay onde aceitasangue

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Legenda da foto, Pacientes bipolares tratados com lítio devem fazer examescartão astropay onde aceitasangue regularmente

Mas outros médicos na Austrália, como Edward Trautner, comprovaram que era possível medir a quantidadecartão astropay onde aceitalítio no sangue dos pacientes e assim evitar a intoxicação.

Segundo o presidente da Sociedade Argentinacartão astropay onde aceitaPsiquiatria, Ricardo Corral, existe uma "janela terapêutica" entre um limite mínimo (no qual o lítio não é eficaz) e um máximo (em que o lítio é tóxico). "E, alémcartão astropay onde aceitaavaliarmos os efeitos terapêuticos e colaterais, o examecartão astropay onde aceitasangue nos permite saber se o paciente está aderindo ou não ao tratamento", afirmou ele.

Para Eduard Vieta, do Hospital Universitáriocartão astropay onde aceitaBarcelona, a descobertacartão astropay onde aceitaTrautner ecartão astropay onde aceitaequipe é mais um grande avanço que a psiquiatria deve ao metal: "o lítio obriga a monitorar os níveis do medicamento no plasma. A partir daí passou a fazer mais sentido conduzir examescartão astropay onde aceitasanguecartão astropay onde aceitapacientes psiquiátricos. E isso introduziu,cartão astropay onde aceitaalguma forma, mais medicina na psiquiatria."

Mas, ao mesmo tempocartão astropay onde aceitaque, na Austrália, os médicos descobriam como lidar com a toxicidade do lítio, nos Estados Unidos essa mesma toxicidade levaria o governo a retirá-locartão astropay onde aceitatodas as farmácias, lojas e atécartão astropay onde aceitauma conhecida marcacartão astropay onde aceitarefrigerante.

Medocartão astropay onde aceitaintoxicação

Assim como hoje queremos substituir os combustíveis fósseis por bateriascartão astropay onde aceitalítio para impulsionar nossos veículos, alguém achou, há 70 anos, que seria uma boa ideia usar o lítio para substituir o sódio — outro metal alcalino, presente no sal marinho e, portanto, nos saleiroscartão astropay onde aceitatodas as cozinhas.

O consumo excessivocartão astropay onde aceitasódio, como sempre nos disseram os médicos, pode gerar hipertensão arterial, problemas cardíacos e insuficiência renal.

"Nos últimos anos da décadacartão astropay onde aceita1940, as pessoas começaram a usar cloretocartão astropay onde aceitalítio nos Estados Unidos como substituto do sal para as pessoas que precisavamcartão astropay onde aceitaalimentação com baixo teorcartão astropay onde aceitasódio. E muitas delas se intoxicaram, se envenenaram e algumas morreram", contou Brown.

A Agênciacartão astropay onde aceitaAlimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na siglacartão astropay onde aceitainglês) proibiu o lítio e seu usocartão astropay onde aceitaoutras substâncias. Ele chegou a ser retirado do refrigerante 7 Up, que incluía o lítio como umcartão astropay onde aceitaseus ingredientes (o nome original da bebida era "Bib-Label Lithiated Lemon-Lime Soda" — soda limonada litiada).

"A FDA enviou seus agentes para retirá-lo das prateleiras das farmácias e esse medo da toxicidade do lítio permaneceu na mente dos médicos e do públicocartão astropay onde aceitageral", afirma Brown.

Pessoa desesperada

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Legenda da foto, Transtorno bipolar sem tratamento representa maior riscocartão astropay onde aceitacometer suicídio que outras doenças mentais

Segundo ele, isso colaborou para que o lítio não fosse tão receitado para o tratamentocartão astropay onde aceitabipolaridade nos Estados Unidos comocartão astropay onde aceitaoutros países.

Mas esse não foi o único fator.

"Neste país, um grande númerocartão astropay onde aceitaempresas farmacêuticas também vendeu,cartão astropay onde aceitaforma contundente, outras drogas para tratar desse transtorno, com marketing agressivo e grande promoção", segundo Brown. "E isso teve um grande efeito sobre o consumo do lítio."

"Por isso, estima-se que, nos Estados Unidos, apenas 10% dos pacientes que poderiam se beneficiar com o uso do lítio realmente o utilizam, enquanto,cartão astropay onde aceitaoutros países, como os europeus, seu uso écartão astropay onde aceita50%", disse Brown.

Eduard Vieta concorda com essa explicação e acrescenta novas razões para essa desconfiança.

"O lítio é um medicamento órfão do pontocartão astropay onde aceitavistacartão astropay onde aceitamarketing e dos negócios", segundo ele. "E há outro fator, os litígios [judiciais]. Estamos falandocartão astropay onde aceitaum medicamento antigo, com pouco glamour, mas que exige certos cuidados. Ou seja, se um paciente se intoxicar por acidente, ele pode processar você."

Crianca toma 7 Upcartão astropay onde aceita1953

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Legenda da foto, Lítio deixoucartão astropay onde aceitaser utilizado como ingrediente do refrigerante 7 Up no início da décadacartão astropay onde aceita1950

Ricardo Corral explica, porém, que o lítio não serve apenas para estabilizar o paciente, mas sim para evitar um dos maiores riscos para as pessoas que sofremcartão astropay onde aceitatranstorno bipolar.

"Alémcartão astropay onde aceitamelhorar o estadocartão astropay onde aceitaespírito, tantocartão astropay onde aceitamanias quantocartão astropay onde aceitadepressão, o lítio reduz o riscocartão astropay onde aceitasuicídio", disse o psiquiatra argentino.

Suicídio, megalomania e criatividade

O transtornocartão astropay onde aceitabipolaridade, segundo o psicólogo holandês Douwe Draaisma na revista Nature, afeta umacartão astropay onde aceitacada 100 pessoascartão astropay onde aceitatodo o mundo e, se não for tratado, pode manter alguémcartão astropay onde aceitaum ciclo constantecartão astropay onde aceitaeuforia e depressão. Por isso, o riscocartão astropay onde aceitao paciente tirar a própria vida é tão alto. "As taxascartão astropay onde aceitasuicídio para os pacientes sem tratamento são 10 a 20 vezes mais altas que no restante da população", segundo ele.

E Vieta confirmou: "é a doença associada ao maior riscocartão astropay onde aceitasuicídio. É verdade que existe maior quantidadecartão astropay onde aceitasuicídios por depressão comum, porque essa depressão é mais frequente. Mas ter transtorno bipolar gera um risco mais alto que qualquer outra doença."

Mas, mesmo que não cheguem a tirar a própria vida por causacartão astropay onde aceitauma depressão aguda, os pacientes com esse transtorno podem sofrer grandes riscos nos momentoscartão astropay onde aceitaque parecem entusiasmados e animados.

A psiquiatra Iria Grande, da Sociedade Espanholacartão astropay onde aceitaPsiquiatria e Saúde Mental, explicou à BBC News Mundo que, nos episódios maníacos mais agudos, o estadocartão astropay onde aceitaeuforia pode levar as pessoas a gastar muito dinheiro ou ter delírios megalomaníacos.

"Ou seja, você pensa fora da realidade e acredita que tem poderes que não são necessariamente reais, como ter conexões com Deus ou ser o salvador do mundo", explica ela — como ocorreu com o paciente Mr. G, que pensava que poderia encontrar o presidente dos Estados Unidos.

Lápiscartão astropay onde aceitavárias cores

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Legenda da foto, Embora não se tenha ainda definido a razão exata, vínculo entre criatividade e bipolaridade apresenta diversos exemplos históricos

Mas nem tudo são extremos, como o suicídio e o delírio. Essa doença, como explica o psiquiatra Eduard Vieta, foi relacionada à criatividadecartão astropay onde aceitacompositores, artistas, poetas e escritores.

"Se observarmos, existem muitas figuras históricas, algumas muito bem documentadas e outras com suspeitacartão astropay onde aceitadiagnósticos", disse Vieta. "[O compositor alemão Robert] Schumann, por exemplo, morreucartão astropay onde aceitaum hospital psiquiátrico e claramente teve episódios maníacos e depressivos, ao pontocartão astropay onde aceitaque vemos suas composições agrupadascartão astropay onde aceitaanoscartão astropay onde aceitaque ele está hipomaníaco, com muita energia, e outras épocascartão astropay onde aceitaque ele não compunha nada, porque estava com depressão."

Já Iria Grande recordou outro caso históricocartão astropay onde aceitavínculo entre criatividade e bipolaridade: "um caso muito claro é ocartão astropay onde aceitaVirginia Wolf (escritora inglesa), que tinha episódios depressivos muito graves e maniascartão astropay onde aceitapequena euforia; ela não chegava a ter pensamentos não condizentes com a realidade, mascartão astropay onde aceitaprodutividade é muito relacionada a esses episódioscartão astropay onde aceitahipomania (alteraçãocartão astropay onde aceitahumor semelhante à mania, porém com menor intensidade). E, nos episódioscartão astropay onde aceitadepressão, não era nada criativa."

O entardecer do lítio

Brown descreveu a descoberta do lítio como a mais relevante da história da psiquiatria no século 20. "Depois, nos anos 1950, surgiram outras drogas psiquiátricas como as usadas contra a esquizofrenia. E, no final daquela década, os antidepressivos, mas o lítio foi o primeiro."

Já Vieta preferiu fazer uma comparação usando o tênis: "é como você ter [Roger] Federer, [Rafael] Nadal e [Novak] Djokovic. No caso da psiquiatria, tivemos o lítio, a clorpromazina — o primeiro antipsicótico — e o primeiro antidepressivo. O primeiro certamente foi o lítio, mas o que teve impacto brutal na história da psiquiatria foi a clorpromazina, que foi apresentada aos psiquiatras e permitiu dar alta a centenascartão astropay onde aceitamilharescartão astropay onde aceitapacientes."

Tom Wolfe

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Legenda da foto, Em 1996, jornalista Tom Wolfe afirmou que lítio levaria à superação da psicanálise

Curiosamente,cartão astropay onde aceita1996, o jornalista americano Tom Wolfe explorou a revolução das neurociências e dos medicamentos antidepressivoscartão astropay onde aceitaum artigo intitulado Sorry, but your Soul Just Died ("Lamento, mascartão astropay onde aceitaalma acabacartão astropay onde aceitamorrer",cartão astropay onde aceitatradução livre).

O artigo fazia referência a John Cade e consideravacartão astropay onde aceitadescoberta a grande responsável pelo fim da psicanálise: "a morte das teorias freudianas pode ser resumidacartão astropay onde aceitauma única palavra: lítio", escreveu Wolfe, sempre controverso.

Na verdade, o lítio não eliminou a psicanálise, mas mudou a vidacartão astropay onde aceitamilharescartão astropay onde aceitapacientescartão astropay onde aceita1949 para cá, alguns quando ainda eram jovens, outros — como escreveu o poeta norte-americano Robert Lowell — quando boa parte dos danos da doença já estavam estabelecidos.

"É perturbador pensar que suportei e causei tanto sofrimento porque faltava um poucocartão astropay onde aceitasal no meu cérebro — e que, se fossem conhecidos antes os efeitos desse sal, se ele me fosse administrado antes, eu poderia ter tido uma vida feliz ou, pelo menos, normal,cartão astropay onde aceitavez desse longo pesadelo", afirmou Lowell.

- Este texto foi originalmente publicadocartão astropay onde aceitahttp://www.mi-rob.com/geral-61879203

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cartão astropay onde aceita Onde buscar ajuda?

  • Centroscartão astropay onde aceitaAtenção Psicossocial (CAPS) e Unidades Básicascartão astropay onde aceitaSaúde (UBS) — clínicas da família, postos e centroscartão astropay onde aceitasaúde;
  • Unidadecartão astropay onde aceitaPronto Atendimento (UPA 24h);
  • Serviçocartão astropay onde aceitaAtendimento Móvelcartão astropay onde aceitaUrgência (SAMU 192);
  • Hospitais;
  • Prontos-socorros;

cartão astropay onde aceita Apoio emocional e prevenção ao suicídio:

  • Centrocartão astropay onde aceitaValorização da Vida (CVV) — funciona 24 horas por dia pelo telefone 188 (ligação gratuitacartão astropay onde aceitaqualquer linha telefônica fixa ou celular), e também atende por e-mail e pessoalmente (confira no site https://www.cvv.org.br/).
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