Copa do Mundo: como o físico dos jogadores evoluiu ao longo das décadas?:bet365 liberte um mercenário

Jogador preparando um chute

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Legenda da foto, Exigências físicas e táticas do futebol moderno demandaram que jogadores se transformassembet365 liberte um mercenárioatletasbet365 liberte um mercenárioponta

"A capacidadebet365 liberte um mercenáriocorrer,bet365 liberte um mercenáriosaltar ebet365 liberte um mercenáriofazer movimentos com o corpo se aproxima cada vez maisbet365 liberte um mercenárioatletas olímpicos que treinam especificamente uma dessas habilidadesbet365 liberte um mercenárioespecífico", acredita.

Mas o que aconteceu para o esporte mudar tantobet365 liberte um mercenáriopoucas décadas? Por trás dessa verdadeira revolução, está o avanço no conhecimentobet365 liberte um mercenáriofisiologia e preparo físico.

Quase uma nova modalidade

O médico Paulo Zogaib, atual coordenador da medicina esportiva do Esporte Clube Pinheiros,bet365 liberte um mercenárioSão Paulo, lembra como os jogadoresbet365 liberte um mercenárioantigamente tinham tempo para pensar o que fariam com a bola.

"Se você assistir uma partida dos anos 1970, vai conferir que meio campistas como o Gérson recebiam a bola, pensavam, ficavam com ela nos pés por vários minutos até que algum adversário se aproximasse", descreve.

Hojebet365 liberte um mercenáriodia, cada centímetro do gramado é disputado e ocupado pelos 22 atletas que estão ali.

"Antigamente, o zagueiro só passava do meiobet365 liberte um mercenáriocampobet365 liberte um mercenárioraríssimas ocasiões. O lateral praticamente não ia para o ataque. E o centroavante pouco saía da área adversária", informa o especialista, que também é professor aposentado da Universidade Federalbet365 liberte um mercenárioSão Paulo (Unifesp) e trabalhou no Palmeiras por 25 anos.

"Atualmente, os zagueiros iniciam a armaçãobet365 liberte um mercenáriojogadas, os laterais precisam ir da defesa ao ataque o tempo todo, os centroavantes são responsáveis por iniciar a marcação…", lista.

O fisiologista do exercício Bruno Gualano, professor da Faculdadebet365 liberte um mercenárioMedicina da Universidadebet365 liberte um mercenárioSão Paulo (USP), destaca que até os goleiros modernos participam mais da dinâmicabet365 liberte um mercenáriojogo.

"Em tese, o goleiro era quem se movimentava menos. Mas as equipesbet365 liberte um mercenáriohoje exigem que eles saiam da área e joguem com os pés", acrescenta.

Por trásbet365 liberte um mercenáriotudo isso, está a competitividade e a necessidadebet365 liberte um mercenárioimpor o estilobet365 liberte um mercenáriojogo e a força física sobre o adversário.

"Essa é uma daquelas clássicas perguntas do ovo e da galinha. O que veio primeiro: os jogadores viraram atletas e o esporte ficou mais intenso? Ou a intensidade das partidas exigiu que os jogadores aprimorassem cada vez mais a parte física?", questiona Laitano.

Cristiano Ronaldo cabeceando a bola

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Legenda da foto, Em lance histórico, Cristiano Ronaldo saltou impressionantes 2,56 metros para fazer um gol decisivobet365 liberte um mercenário2019

Do pontobet365 liberte um mercenáriovista das partidas, essa mudança nas últimas décadas ajudou a igualar e a aumentar a competitividade, acreditam os especialistas.

"Historicamente, os brasileiros sempre tiveram uma vantagem técnica sobre os adversários, o que tornava a nossa seleção praticamente imbatível", analisa Laitano.

"Porém, com o passar do tempo, os adversários foram diminuindo essa diferença ao evoluir na parte física e na capacidadebet365 liberte um mercenáriomarcação", complementa.

Isso fez com que os especialistas que cuidam dos atletas do país precisassem se adaptar e exigir não apenas habilidade e criatividade, mas também um nívelbet365 liberte um mercenáriopreparo físico muito maior.

Como isso se resumebet365 liberte um mercenáriocampo

A distância percorrida pelos jogadores durante uma partida é uma boa medida para entender a diferença entre o passado e o presente.

Um trabalho publicadobet365 liberte um mercenário2015 por um time da Escola Universitáriabet365 liberte um mercenárioEducação Físicabet365 liberte um mercenárioPoznan, na Polônia, calcula que nos anos 1960 e 1970 um jogador percorria entre 4 e 5 km durante os 90 minutosbet365 liberte um mercenáriocampo.

Esse número triplicoubet365 liberte um mercenáriolá para cá. A partir dos anos 2000, um atleta do futebol chega a correr 12 km — e alguns ultrapassam os 15 km.

"Para alcançar isso, é preciso muito treinamento com o objetivobet365 liberte um mercenárioaumentar a capacidade cardiorrespiratória", diz Laitano.

Outra diferença notável está na constituição do corpo: os integrantesbet365 liberte um mercenáriouma equipe moderna costumam ser mais altos e fortes, o que permite aguentar o ritmo intenso e disputar o espaço com os adversários.

Zogaib conta que atualmente existem equipamentos e tecnologias capazesbet365 liberte um mercenáriomedir cada parâmetro do corpo humano — e, se for o caso, detectar pontos que podem ser aprimorados nos treinamentos.

"Hoje sabemos até as características genéticas dos atletas. Também avaliamos a capacidadebet365 liberte um mercenárioresistência, a eficiência da corrida, os limiaresbet365 liberte um mercenáriovelocidade, a distribuição da massa muscular, a potência, o tipobet365 liberte um mercenáriofibras musculares…", lista.

"Com isso, conseguimos direcionar a carga e o tipobet365 liberte um mercenáriotreinamentobet365 liberte um mercenáriomaneiras cada vez mais individualizadas."

Gualano destaca que toda essa capacidadebet365 liberte um mercenárioanálise provocou outra mudança no futebol: os atletasbet365 liberte um mercenárioponta possuem atualmente um estafe particular.

Ou seja, além do batalhãobet365 liberte um mercenáriotécnicos, fisiologistas, preparadores físicos, fisioterapeutas e demais profissionais do clube e da seleção onde atuam, esses jogadores contratam uma equipe própria, que ficará focada apenas nas necessidades deles.

"Isso é algo que vem do basquete nos Estados Unidos,bet365 liberte um mercenárioque o trabalhobet365 liberte um mercenáriotodos esses auxiliares se torna absolutamente essencial para que os atletas consigam mostrar o talento que possuem ao jogarbet365 liberte um mercenárioalto nível", explica o professor da USP.

Apesarbet365 liberte um mercenáriotantos avanços, Zogaib entende que há espaço para evoluir mais e desenvolver jogadores com capacidade física ainda mais avantajada.

Na visão do especialista, a próxima fronteira está nas categoriasbet365 liberte um mercenáriobase, que reúnem os atletas adolescentes.

"Se essa preparação começa já na infância e na adolescência, é possível pensar que esses indivíduos terão um rendimento muito maior quando forem profissionais mais para frente", conclui.

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