'Ensinem seus filhos a amar': o apelo da mãe do meninocomo jogar a roleta brasileira9 anos que se matou após bullying por homofobia:como jogar a roleta brasileira

Jamel Myles

Crédito, CBS

Legenda da foto, Jamel foi encontrado mortocomo jogar a roleta brasileiracasa após sofrer bullying na escola por ser gay

como jogar a roleta brasileira "Você quer saber como é estar morto enquanto ainda está vivo? Perca um filho como jogar a roleta brasileira . É doloroso. Seu coração se parte a cada segundo, e você não sabe o que fazer. A vida deixacomo jogar a roleta brasileiraser justa."

Leia Pierce descreve assim seu sentimento ao lidar com o suicídiocomo jogar a roleta brasileiraseu filho, Jamel Myles,como jogar a roleta brasileira9 anos. O menino se matou após sofrer, durante quatro dias, bullying por homofobia emcomo jogar a roleta brasileiraescolacomo jogar a roleta brasileiraDenver, nos Estados Unidos, segundocomo jogar a roleta brasileiramãe.

"Estou acabada. Se não fosse por minha filha, não sei o que faria", disse ela à BBC.

Pouco tempo antes, Jamel havia contado para Leia que era gay. O menino disse que não se importariacomo jogar a roleta brasileiracompartilhar isso com outras pessoas, porque tinha "orgulho"como jogar a roleta brasileiraser gay.

"Tenho certezacomo jogar a roleta brasileiraque ele contou isso para alguém (na escola) que achou que aquilo não era certo e decidiu perseguir ele. Já vi crianças perseguirem as outras por muito menos", diz Leia.

"Tenho certeza que ele contou para alguém, e isso se espalhou."

Leia Pierce
Legenda da foto, Leia gostariacomo jogar a roleta brasileirapassar uma mensagem para outras crianças gays: 'Diria que elas são lindas e especiais'

Em reação ao caso, a Denver Public Schools (DPS), órgão responsável pelas 207 escolas públicas da cidade e do Condadocomo jogar a roleta brasileiraDenver, disse que conselheiros para situaçõescomo jogar a roleta brasileiracrise estão disponíveis para os estudantes.

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Também que enviou cartas para as famílias da Escola Primária Joe Shoemaker, onde Jamel estudava, informando sobre esses serviços.

O documento dizia que a morte do menino "foi uma perda inesperada para a comunidade da escola" e alerta pais sobre sinaiscomo jogar a roleta brasileiraque as crianças estão passando por situaçõescomo jogar a roleta brasileiraestresse.

"A escola me disse que vai trabalhar pela prevençãocomo jogar a roleta brasileirasuicídios, mas não podemos fazer isso e nos esquecercomo jogar a roleta brasileiracombater o bullying. Tenho certeza que a escola sabia que ele sofria bullying", diz Leia.

Um porta-voz do DPS, Will Jones, disse à BBC que o distrito está "profundamente comprometido a garantir que todos os membros da comunidade escolar sejam tratados com dignidade e respeito, independentementecomo jogar a roleta brasileirasua orientação sexual, identidadecomo jogar a roleta brasileiragênero e status transgênero".

Seu comunicado acrescenta que os responsáveis pelo sistema escolar estão tomando as medidas para "garantir que estudantes LGBTQ+ consigam estudar com dignidade".

As políticas e práticas, disse Jones, incluem programas antibullying e "materiaiscomo jogar a roleta brasileiraorientação que respeitam totalmente identidadescomo jogar a roleta brasileiragênero (inclusive pelo usocomo jogar a roleta brasileirapronomes e banheiroscomo jogar a roleta brasileirapreferência)".

'As crianças estavam falando para ele se matar'

Leia Pierce com seu filho, Jamel Myles

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Jamel havia contado há pouco tempo paracomo jogar a roleta brasileiramãe que era gay

Leia diz sentir-se responsável pela mortecomo jogar a roleta brasileiraJamel justamente por não ter notado que seu filho sofria bullying.

"Comocomo jogar a roleta brasileiramãe, eu deveria ter percebidocomo jogar a roleta brasileirador, que ele estava sofrendo, e não fiz isso. Eu me sinto responsável por não ter visto a dor nos olhos do meu bebê."

Jamel foi encontrado morto emcomo jogar a roleta brasileiracasa na quinta-feira. Ele havia começado a quarta série há quatro dias.

"Meu filho e minha filha mais velha eram muito próximos. Meu filho voltou da escola e contou para ela que as crianças estavam falando para ele se matar", diz Leia.

"Ele não me procurou, e isso me machuca. Porque eu teria entendido, eu o teria defendido. Fico triste que ele tenha pensado que essa era a opção disponível."

Leia conta que Jamel era um menino "mágico". "Ele entravacomo jogar a roleta brasileiraum lugar e fazia qualquer pessoa se sentir amada e especial. Ele tinha esse jeito especial. Se você estivesse mal, ele fariacomo jogar a roleta brasileiratudo para que você ficasse bem. Ele ia se tornar algo grandioso."

'Não tem problema ser diferente'

Jamel Myles
Legenda da foto, Jamel disse que não se importariacomo jogar a roleta brasileiracontar às pessoas que era gay porque tinha 'orgulho' disso

Leia diz que gostariacomo jogar a roleta brasileirapassar uma mensagem para outras crianças que, como Jamel, se identificam como gays.

"Diria que elas são lindas e especiais e não há nada nelascomo jogar a roleta brasileiradiferente que deva fazê-las se sentirem menos amadas. Sejam gays ou não, elas deveriam sentir que, aonde forem, serão tratadascomo jogar a roleta brasileiraforma igual a qualquer outra criança."

A mãecomo jogar a roleta brasileiraJamel ainda gostariacomo jogar a roleta brasileiradizer algo para os paiscomo jogar a roleta brasileiraoutras crianças.

"Ensinem seus filhos a amarem. Que é tudo bem ser diferente, porque somos todos diferentes. Ninguém é igual, e se fossemos iguais esse mundo seria muito chato. Nossas diferenças nos tornam iguais. Ensinem compaixão aos seus filhos. Ensinem respeito. Ensinem a aceitarem mais uns aos outros", diz Leia.

"Ensinem que, se você não gostacomo jogar a roleta brasileiraalgo ou alguém, que está tudo bem ficar quieto e se afastar, que não é necessário dizer sempre coisas ruins, que é bom chegar para alguém e dizer 'Ei, você é especial, você é lindo', porque todo mundo tem dor dentrocomo jogar a roleta brasileirasi e todo mundo precisacomo jogar a roleta brasileirapalavrascomo jogar a roleta brasileiraapoio."

Leia diz que não quer que ninguém passe pela mesma dor que ela enfrenta neste momento.

"Meu filho disse que queria mudar o mundo e dar amor às pessoas. Ele não pode mais fazer isso agora, mas eu posso passar as palavras dele à frente, porque todo mundo precisa ouvir isso. Uma alma tão gentil deixou esse mundo por algo tão cruel, e quero que meu filho saiba que ele mudou o mundo para melhor por ser quem era."