Bolsonaro no Chile: como visitaluckia bónus registopresidente do Brasil está dividindo país:luckia bónus registo

Bolsonaro foi convidado por Piñera para participar junto com outros líderes regionaisluckia bónus registodiscussões sobre o lançamento do organismo regional Prosul. A entidade pretende ocupar o lugar da Uniãoluckia bónus registoNações Sul-americanas (Unasul), que teve respaldo dos ex-presidentes Lula eluckia bónus registoHugo Chávez, entre outros políticosluckia bónus registocentro-esquerda.

Para o analista e professor da Universidadeluckia bónus registoValparaíso Guillermo Holzmann, a Prosul simbolizaria a guinada à direita da região e teria objetivos como a coordenaçãoluckia bónus registopolíticas sobre a Venezuela eluckia bónus registomedidas econômicas e comerciais voltadas, entre outros, para países da Ásia-Pacífico.

Para Holzmann, a divisão sobre a visitaluckia bónus registoBolsonaro se deve "às declarações sobre Pinochet e mais recentemente sobre (o ditador) Alfredo Stroessner, do Paraguai, além do que já disse sobre as mulheres, que não são bem vistas por políticos e pelos setores que defendem a democracia e condenam os anosluckia bónus registoditadura na região".

Bolsonaro elogiou o ditador Stroessnerluckia bónus registoencontro recente com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, que é filholuckia bónus registoum dos principais assessores do mandatário que governou o país entre 1954 e 1989.

Ao chegar ao Chile, Bolsonaro disse, segundo veículos locais, que "aqui não vou falarluckia bónus registoPinochet".

Para Holzmann, a presença do presidente brasileiro reforçará a imagemluckia bónus registoPiñera como líder da centro-direita no Chile, o que poderá dificultar o andamento dos seus projetos no Congresso - o governo não tem maioria no Parlamento.

Já na visão do professorluckia bónus registorelações internacionais da Universidade del Desarrollo, Matthias Erlandsen, com a visitaluckia bónus registoBolsonaro, Piñera poderá ampliar a simpatia dos evangélicos chilenos aluckia bónus registogestão. Ao contrário do Brasil, a bancada evangélica chilena ainda é tímida, segundo analistas, mas comoluckia bónus registovários vizinhos, teria crescido nos últimos anos.

Convite recusado

Alémluckia bónus registofatores prévios, como declaraçõesluckia bónus registoBolsonaro, a polêmicaluckia bónus registotorno da visita foi intensificada nos últimos dias com a decisão, na quarta-feira,luckia bónus registolíderes da oposiçãoluckia bónus registorejeitarem o conviteluckia bónus registoPiñera a um almoço com o presidente brasileiro. Num gestoluckia bónus registoaproximação, Piñera convidou políticos do país para um almoço neste sábadoluckia bónus registohomenagem a Bolsonaro, para comemorarluckia bónus registovisita e seu aniversário. Ele completou 64 anos nesta quinta-feira (21).

Os presidentes do Senado, Jaime Quintana (Partido pela Democracia), e da Câmara dos Deputados, Ivan Flores (Democracia Cristã), que são opositoresluckia bónus registoPiñera, rejeitaram o convite.

Quintana disse que não iria "por convicções políticas" e que "defensoresluckia bónus registoditadores" não eram bem-vindos ao país.

No entanto, para a senadora Jacqueline Van Rysselberghe, "a oposição gerou uma polêmica artificial" e o Brasil, sendo uma das maiores economias do mundo, é "um sócio estratégico importante para o Chile".

O país, que tem cercaluckia bónus registo17 milhõesluckia bónus registohabitantes e acordosluckia bónus registolivre comércio com maisluckia bónus registo60 mercados, segundo dados oficiais, tem o Brasil como umluckia bónus registoseus principais parceiros comerciais.

Redes sociais

A polêmica chegou até às redes sociais. No Twitter, a deputada do Partido Comunista Carmen Hertz disse que "juntar-se hoje com Bolsonaro é como juntar-se a Hitlerluckia bónus registo1936".

Em resposta a esse tuíte, o acadêmico chileno Robert Funk disse que Bolsonaro é "populista, racista, homofóbico, misógino, autoritário. E isso se a pessoa levantaluckia bónus registobom humor. Mas existem muitas maldades antesluckia bónus registose chegar a Hitler e seria bom ter cuidado (com comparações)".

Em discurso na quinta-feira, na recepção ao presidente da Colômbia, Iván Duque, que apoia a Prosul, Piñera se referiu às críticas que o brasileiro vem recebendo, mas sem citar o nomeluckia bónus registoBolsonaro.

"Sei que ocorreram algumas críticas no nosso país. Mas cada país tem direito a escolher seus governos", afirmou. Ele disse ainda que seu governo mantém o "forte compromisso na defesaluckia bónus registodireitos humanos".

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