Plantar a Lua: o polêmico ritual com sanguebetfair jogosmenstruação:betfair jogos
- Renata Moura
- Da BBC News Brasilbetfair jogosLondres

Crédito, Renata Chebel para DanzaMedicina
betfair jogos Todos os meses, desde dezembrobetfair jogos2018, os maisbetfair jogos25 mil seguidoresbetfair jogosLaura Mocellin Teixeira podem acompanhar, no Instagram, o que ela chamabetfair jogos"conexão".
No apartamento onde vive,betfair jogosSão Paulo, a médica gaúchabetfair jogos27 anos pega o sangue da menstruação, passa parte do líquido no rosto e rega as plantas com o restante, diluídobetfair jogoságua.
O ritual - que transformabetfair jogosfotos, stories e textos explicativos - é partebetfair jogosum movimento que cresce no Brasil e se espalha nas redes sociais com o nomebetfair jogos"Plantar a Lua".
O movimento se inspirabetfair jogos"tradições ancestrais"betfair jogosque o sangue menstrual é celebrado e visto como símbolobetfair jogosfertilidade.
O ato também é apresentado como formabetfair jogoscombate a preconceitos.
"Nojo"
"Eu acho que aqui no Brasil a maior formabetfair jogospreconceito é o nojo (do sangue) por parte da sociedade e na vergonha ou desconforto que as mulheres ainda sentem ao estarem menstruadas ou ao mostrarem seu sangue menstrual", observa Laura.
A empresária Ana Oliveira,betfair jogos28 anos, diz que tal preconceito fica evidente no nojo que alguns homens expressam pelas parceiras menstruadas, no sexo, mas também "na faltabetfair jogoscompreensão no mercadobetfair jogostrabalho sobre a cólica;betfair jogosbrincadeirasbetfair jogosmau gostobetfair jogoshomens e mulheres com o tema ou na forma como a Tensão Pré-Menstrual (TPM) chega a ser tratada, como se a mulher estivesse 'louca' nesse período".
"Eu e muitas mulheres já vivemos essas experiências e o que o movimento faz é tentar mostrar como menstruar é algo biológico. É um processo pelo qual o corpo passa mensalmente que não é sujo e que devemos tratar com mais leveza", diz Ana.
Ela planta a lua desde agostobetfair jogos2018.

Crédito, Arquivo pessoal
Plantar a Lua
Discussões sobre menstruação e Plantar a Lua se espalhambetfair jogosposts, comentários e hashtags no Brasil, com traçosbetfair jogos movimentos feministas que emergiram no passado e até da arte.
Estudos antropológicos mostram que o sangue menstrual é visto como sujo, impuro e até "perigoso" na históriabetfair jogosdiversas sociedades.
Também existem, no entanto, registrosbetfair jogosculto a esse período.
"Diversas tradições ancestrais narram ritos e mencionam a importância da menstruação", diz a terapeuta corporal e escritora Morena Cardoso, que pesquisa o tema. Ela testemunhou rituais e compartilha o que aprendeu com 32 mil seguidores no Facebook e 68 mil no Instagram - onde aparece com sangue no rosto.
Aos 34 anos, ela é fundadora do projeto DanzaMedicina - que define comobetfair jogosempoderamento feminino - e criadora do Dia Mundial do Plante Sua Lua, quebetfair jogos2018 reuniu cercabetfair jogos2 mil participantes ebetfair jogos2019 terá nova ediçãobetfair jogos4betfair jogosagosto.
O objetivo, diz, é "fomentar a ideiabetfair jogosque o sangue menstrual, assim como o ser mulher, não deve ser motivobetfair jogosvergonha, nojo ou insatisfação, mas simbetfair jogosorgulho, poder e magia!". As participantes do evento plantam a lua juntas,betfair jogosespaços públicos.

Crédito, Arquivo pessoal Ana Oliveira
Como exemplosbetfair jogostradições incorporadas ao movimento Morena cita práticas identificadas entre indígenas da América do Norte ebetfair jogospaíses como México e Peru.
Segundo essas tradições, diz ela, o sangue menstrual era depositado na terra para torná-la mais fértil, era celebrado como períodobetfair jogosconfraternização e trabalho espiritual das mulheres, ou aindabetfair jogosritosbetfair jogospassagembetfair jogosmeninas na primeira menstruação - "com uma simbologia sobre a honrabetfair jogosse tornar mulher".
No Chile e no Brasil, essas tradições também são difundidas atualmente a partirbetfair jogosestudos da Ginecologia Natural, que defende o autoconhecimento e tratamentos alternativos para a mulher.
As adeptas têm encontrado diferentes formasbetfair jogosfazer o ritual - nem todas, por exemplo, passam o sangue no corpo.
Elas chamam menstruaçãobetfair jogos"lua" por ser um processo com fases e cíclos e enxergam nele diferentes significados.

Crédito, Mel Melissa para DanzaMedicina
No casobetfair jogosLaura, o sangue que usa é retirado do "copinho" coletor menstrual, uma alternativa que escolheu a absorventes descartáveis.
Ao jogar o fluido nas plantas, ela repete 'sinto muito, me perdoe, te amo, sou grata' - um momento que define comobetfair jogosconexão com o próprio corpo e com a natureza. "Eu mentalizo que as plantas vão crescer lindas, e recebendo muitos nutrientes".
Já quando usa o sanguebetfair jogossi, ela apenas fecha os olhos, agradece e diz sentir a energia.
Alvoroço
A gaúcha explica que, para ela, o fluido na pele simboliza "o resgate do feminino".
É assim que aparece na página do Instagram que mantém. E foi assim que, no iníciobetfair jogosjunho, um post seu no Twitter provocou "um alvoroço".
Era uma selfie, com o rosto e parte do colo cobertosbetfair jogosmenstruação.
"Como tinha 300 seguidores, esperava que fosse mais um post comum e apenas que pudesse ajudar alguma mulher que já estivesse interessada no assunto e que quisesse desconstruí-lo dentrobetfair jogossi".
Quatro dias depois, entretanto, recebeu o printbetfair jogosum perfil "de memes" do Instagram combetfair jogosfoto e a pergunta: "quanto tempo falta para essa galera começar a passar merda na cara?".
O apresentador e comediante Danilo Gentili, com maisbetfair jogos17 milhõesbetfair jogosseguidores no Twitter, também compartilhou a imagem e afirmou: "Sangue menstrual é normal (...) o anormal é passar ele na cara".
A maioria dos 2,3 mil comentários no post do apresentador e outros mais enviados diretamente à Laura concordavam com a visãobetfair jogosGentili. Outros, falavambetfair jogosnojo; diziam que ela deveria "procurar um psiquiatra" ou simplesmente a xingavam e ofendiam.
Poucos defenderam a gaúcha dizendo que ela tem direitobetfair jogosfazer o que bem entende com seu corpo. Poucos também acharam que a foto é uma maneirabetfair jogos"causar reflexão".
"As pessoas pensam que o que não é comum para elas é aberração, não têm conhecimento da fisiologia do corpo e pensam que podem usar palavrasbetfair jogosódio para ferir qualquer um atrás da tela do celular", disse ela à BBC News Brasil.
"Esse é um fluido do meu corpo e eu decido o que é anormal ou não já que não estou interferindo diretamente na vidabetfair jogosninguém", acrescenta. "Anormal deveria ser difamar pessoas, propagar energias negativas e ódio".
A BBC News Brasil tentou entrevistar Danilo Gentili, mas ele não respondeu ao contato.
Laura diz que o episódio "só comprova o tabu que ainda existebetfair jogostorno da menstruação".

Crédito, Arquivo pessoal
Tabus
Tabu é definido no dicionário como algo "proibido por crença supersticiosa, censurado por crença ou pudor ou, por exemplo,betfair jogoscaráter sagrado".
Um estudo global com 1,5 mil entrevistadasbetfair jogos14 a 24 anos - 300 delas do Brasil e as demais da Índia, África do Sul, Filipinas e Argentina - mostra um retrato disso no caso da menstruação: "preocupação na horabetfair jogosdescartar o absorvente usado no lixo, porque outras pessoas podem ver; medobetfair jogoslevantar da cadeira durante a aula; o absorvente escondido a caminho do banheiro e pedir um absorvente emprestado como se fosse um segredo".
Tais preocupações foram manifestadas pela maioria das entrevistadas brasileiras,betfair jogosnível maior que nos outros países.
Os dados foram levantados pela linhabetfair jogosprodutos femininos Sempre Livre, da marca Johnson & Johnson,betfair jogosparceria com a KYRA Pesquisa & Consultoria. Eles foram colhidosbetfair jogosmarçobetfair jogos2018 e lançados, segundo a empresa, "para reforçar seu novo posicionamento baseadobetfair jogosum diálogo que reforça a naturalidade deste assunto".
O documentário Absorvendo o Tabu, que ganhou o Oscarbetfair jogos2019, ressalta que o estigma da menstruação persiste, usando uma região da Índia como exemplo.
O filme mostra a visãobetfair jogosuma mulher sobre a menstruação como sendo algo impuro do qual o corpo se livra: "o sangue impuro que sai". Um homem define o sangramento como um tipobetfair jogosdoença feminina e mulheres menstruadas são proibidasbetfair jogosentrar no templo para rezar por serem vistas como sujas.
Nesse contexto e com difícil acesso a absorventes, elas têm vergonhabetfair jogosfalar a respeito e uma admite que até largou a escola.
Brasil
Nas sociedades ocidentais, como é o caso da brasileira, a "visão eminentemente negativa" sobre menstruação também existe, segundo a antropóloga e pesquisadora da Universidade Estadualbetfair jogosCampinas (Unicamp), Daniela Tonelli Manica, que estuda o tema há 20 anos.
"Existe a visão da menstruação como sangria inútil e também da alocação dela na mesma categoriabetfair jogosexcrementos como fezes e urina - como algo com que você tem que lidar no banheiro, algo que tembetfair jogosestar absolutamente forabetfair jogosvista", diz.
Movimentos feministas do final dos anos 60 são apontados como cruciais para lançar luz sobre a questão.
É nesse período que a menstruação começa a aparecerbetfair jogosespaços públicos "de forma mais incisiva e com um efeito político importante", diz a antropóloga, citando gruposbetfair jogosmulheres que se juntavam já nessa época para fazer o que ganha força agora online: falar sobre os próprios corpos e questões como gravidez e menstruação, "em espaçosbetfair jogosmais autonomia, forabetfair jogosconsultórios".
As novas manifestações, segundo ela, amplificam esses debates com as redes sociais e tentam resgatar "a especificidade, a importância da experiênciabetfair jogosmenstruar e do quanto ela é forte para as mulheres".
"Essa ressignificação da menstruação e a evocação que muitos grupos contemporâneos fazembetfair jogosrelação a essa memória ancestral falambetfair jogosum efeitobetfair jogossilenciamento somático que a biomedicina e o capitalismo produziram nas mulheres, como se esse aspecto do corpo (o sangue) não pudesse aparecer porque (por exemplo) a trabalhadora precisa ir cumprir as suas 8 horasbetfair jogostrabalho".

Crédito, Antoninho Marmo Perri / Unicamp
No artigo (In)visible blood: menstrual performances and body art (Sangue invisível: performances menstruais e arte corporal) - que publicoubetfair jogos2016 com Clarice Rios, do Institutobetfair jogosMedicina Social da UERJ - a professora lista exemplosbetfair jogosartistas que usam "o potencial simbólico do sangue menstrual" como elemento central e "expressão estético-política" - incentivando debates sobre saúde, causas ambientais, sexualidade e relaçõesbetfair jogosgênero.
A menstruação aparece nessas performancesbetfair jogospinturas, nos corpos das artistas e, por exemplo, como o 'batom'betfair jogos12 mulheres retratadas numa exposição fotográfica.
O movimento, segundo as pesquisadoras, tem como uma das causas e efeitos a preocupaçãobetfair jogostornar a experiência da menstruação mais positiva, assim como o sangue mais visível.
"Em um pébetfair jogosmanjericão"

Crédito, Sofia Ribeiro
Foi na internet que a relações públicas pernambucana Renata Assis Ribeiro,betfair jogos43 anos, entrou no debate sobre o assunto e viu espaço para dizer: "Eu planto minha lua num vaso com manjericão".
Ela colhe o sangue debaixo do chuveiro e, com o fluido dissolvidobetfair jogoságua, vai até a varanda e regabetfair jogosespecial essa planta.
A menstruação é vista por ela como algo sagrado, e oferecê-la à natureza como ritualbetfair jogosgratidão. "O ritual me abriu os horizontes para enxergar a terra como um útero gigante, que germina assim como nosso ventre. E eu achei justo e perfeito devolver a ela o que nos oferece".
Trinta anos antes, quando menstruou pela primeira vez, ela acharia a cena "estranha". É que ouviu na época "agora você virou mocinha, vai sangrar todos os meses e ninguém precisa saber".
Os períodos que chegariam foram encarados então como "uma parte chatabetfair jogostodos os meses".
"Até inveja dos homens, por não passarem por isso", ela sentia.
"Agora, com outra consciência, sinto esse períodobetfair jogosforma diferente", diz.
Tal mudançabetfair jogospensamento a levou a apresentar o ritual à filha, mas deixar por conta dela decidir se vai querer aderir ou não.
Fertilizante?
E regar as plantas com sangue, que diferença faz?
No casobetfair jogosRenata, a explicação é dada com um pébetfair jogoshortelã.
"Eu não planto a lua nele e o bichinho é tão jururu", brinca, para dizer que é "desnutrido". Segundo ela e outras mulheres, o sangue deixa as plantas "mais viçosas" e crescendo mais rápido.
A doutorabetfair jogosciências e professorabetfair jogosagroecologia da Universidade Federal Rural do Riobetfair jogosJaneiro, Anelise Dias, não é adepta da prática e desconhece estudos sobre o uso do sangue menstrual como fertilizante.
Mas, considerando as propriedades do líquido, confirma que ele "funciona por conter nitrogênio, fósforo e potássio", nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas.
"Mas esse ritual é mais simbólico do que necessariamentebetfair jogosfertilização", pondera a professora, acrescentando que para a agricultura propriamente dita outras fontesbetfair jogosadubação orgânica "são mais interessantes, disponibilizadasbetfair jogosmaior quantidade e respondem às necessidadesbetfair jogosfertilização das culturas".
"Entendimento"
A empresária Ana Oliveira já fez o ritualbetfair jogosárvoresbetfair jogosBelo Horizonte (MG), onde vive,betfair jogosjardinsbetfair jogosflores da mãe e da avó, e tambémbetfair jogosuma cachoeira e no mar, fora do Brasil.
Ela transfere o sangue do coletor menstrual para um potinhobetfair jogosvidro e guarda.
Normalmente na lua nova, que interpreta como tempobetfair jogosrecomeço,betfair jogosum novo ciclo, o leva para "plantar.
Nesses momentos, diz que só respira fundo, agradece pelo último ciclo, e joga o fluido.
"Fazer esse ritual é um entendimentobetfair jogosque o meu sangue não é lixo, não é descartável, ebetfair jogosque tem um porque por trás dele", diz.
Morena Cardoso, que menstruou pela primeira vez aos 13 anos e descreve a experiência como "perturbadora" na época, diz que quando ouviu sobre Plantar a Lua chegou a sentir "repulsa".
O pontobetfair jogosvirada, afirma, foi quando começou a usar coletores e absorventes ecológicos e pôde criar uma relação mais próxima com o sangue. "Me percebi mais saudável, mais íntegrabetfair jogosmim mesma,betfair jogosapropriação do meu corpo, saúde e sexualidade".

Crédito, Cedida Ana Oliveira
Natural?
Morena apresenta o movimento como formabetfair jogoscombate à "normatização, invisibilização e controle do corpo e da natureza feminina". E defende que o tema seja tratado com mais naturalidade.
A doutorabetfair jogosantropologia social Cecilia Sardenberg, professora titular do Programabetfair jogosPós-Graduaçãobetfair jogosEstudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia, também.
"Embora traga a questão da menstruação como algo 'natural', nossa sociedade não trata a menstruaçãobetfair jogosforma natural", diz.
A antropóloga tem 71 anos e há maisbetfair jogos20 pesquisa o tema. "Quando era jovem e começou a menstruar, pouquíssimo se falava abertamente sobre o assunto".
Agora, diz que o movimentobetfair jogos"não ter vergonhabetfair jogosmenstruar" é "muito importante" para ajudar a acabar com o estigma.
No artigo De sangrias, tabus e poderes, que escreveu 25 anos atrás - ou seja, quando as redes sociais nembetfair jogoslonge existiam - ela dizia que a menstruação estava deixandobetfair jogosser assunto reservado a conversas íntimas entre mulheres, ou restrita a consultórios médicos, para ocupar espaços públicos na sociedade brasileira".
"Seja devido às campanhas publicitárias dos absorventes femininos, seja pelo debate que se instaurabetfair jogostorno da questão dos direitos reprodutivos das mulheres, a temática vem extrapolando esses limites", escreveu na época.
Outdoors que surgiam com a propagandabetfair jogosabsorventes internos prometendo fazer a mulher "nem sentir que estava menstruada" e pontuando: "Incomodada ficava abetfair jogosavó", servirambetfair jogosinspiração para o texto.
"O discurso é (até hoje)betfair jogosvocê esconder a menstruação", diz a professora.
Mas no que depender das mulheres que plantam a lua, a oposição a essa narrativa vai continuar.
"Estamos aos poucos arranhando essas estruturas. Existe muito a ser desmistificado", diz Morena Cardoso.

Crédito, Salinê Saunders
No post que lhe deixou na mira dos críticos, Laura também olha adiante: "Só paro no diabetfair jogosque o sangue menstrual for normal e a aberração for o preconceito", escreveu.
Uma seguidora comentoubetfair jogosuma fotobetfair jogosno Instagram que a menstruação é "um momento muito íntimo". E perguntou: "A exposição é realmente necessária?".
A quilômetrosbetfair jogosdistância, a professora e estudantebetfair jogosmestradobetfair jogoshistória, Jessica Guedes,betfair jogos27 anos, diz à BBC que "sim!"
Ela não planta a lua, mas está a par do movimento online e acha que menstruação "tem que ser mostrada mesmo".
Só vê, porém, o riscobetfair jogoso discurso que quer retirar estigmas da questão "fazer com que mulheres que sentem dor, não gostam, não podem ou não querem menstruar se sintam culpadas" por não estarem vivendo essa experiênciabetfair jogosforma tão positiva.
"Eu acho saudável que as pessoas vejam o que somos, que menstruamos", diz Jessica.
"E esses processosbetfair jogosaceitação são importantes para tirar um pouco essa estigmatização. Mas outras mulheres existem e eu acho que todas deveriam estar representadas nesse clamorbetfair jogosreconexão com o corpo. Nem sempre isso acontece".

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