5 maneirasmega loteriassalvar o planeta, segundo cientistas da ONU:mega loterias
- Matt McGrath
- Da BBC News

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mega loterias Os riscos das mudanças climáticas vêm sendo demonstrados há anos. Mas há menos atenção voltada às formasmega loteriasrealmente enfrentar o problema.
No iníciomega loteriasabril, cientistas da ONU apresentaram um plano que eles acreditam que poderá ajudar as pessoas a evitar os piores impactos do aumento das temperaturas no planeta. O relatório, preparado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na siglamega loteriasinglês), basicamente convoca uma revolução sobre nossa formamega loteriasprodução da energia necessária para as atividades humanas.
Para evitar os grandes perigos do aquecimento global, as emissõesmega loteriascarbono precisam pararmega loteriascrescer nos próximos três anos e cair rapidamentemega loteriasseguida. E, mesmo assim, será necessário usar tecnologia para retirar CO2 do ar e manter as temperaturas baixas.
Segundo os pesquisadores, existem cinco ideias fundamentais para manter a segurança do planeta:
1 - O carvão precisa se aposentar (de novo!)
O relatório do IPCC tem 63 páginas detalhadas, repletasmega loteriasobservações e complexas notasmega loteriasrodapé. Toda essa verborragia não consegue esconder a mensagem central dos cientistas: se o mundo quiser se livrar dos perigos do aquecimento global, os combustíveis fósseis precisam ser eliminados.
Manter o aquecimento global abaixomega loterias1,5 °C exige que as emissões paremmega loteriascrescer até 2025, segundo os pesquisadores, e sejam reduzidasmega loterias43% até o final da década. A forma mais eficazmega loteriasalcançar esse objetivo é gerar energiamega loteriasfontes sustentáveis, como eólica e solar.
Os autores indicam redução drástica dos custos dessas tecnologias, que atingiu cercamega loterias85% desde 2010. E, embora a guerra na Ucrânia esteja fazendo com que os governos europeus voltem a flertar com a ideia do usomega loteriascarvão, ricomega loteriascarbono, os meios políticos claramente aceitam que a energia sustentável barata é o único caminho para eliminar a dependênciamega loteriasPutin no setormega loteriasenergia.
Por isso, para o bem da temperatura do planeta (e da política atual), o IPCC acredita que o carvão deverá ser finalmente aposentado para sempre.
"Acho que esta é uma mensagem muito forte, não deve haver novas usinas movidas a carvão. Caso contrário, realmente será um risco para o limitemega loterias1,5 °C", afirma Jan Christoph Minx, professor da Universidademega loteriasLeeds, no Reino Unido, e um dos coordenadores do estudo do IPCC.
"Acho que a grande mensagem do relatório é que precisamos pôr fim à era dos combustíveis fósseis. E não é preciso simplesmente encerrá-la; precisamos encerrá-la com muita rapidez", segundo ele.
2 - O improvável vira realidade...
Alguns anos atrás, soluções tecnológicas para as mudanças climáticas eram geralmente consideradas ideias excêntricas. Desde pulverizar substâncias na atmosfera até resfriar a Terra bloqueando o Sol com escudos espaciais, diversas ideias foram ridicularizadas, criticadas e rapidamente esquecidas.
Mas, à medida que a crise climática se amplia e o corte das emissõesmega loteriascarbono parece ser difícil, os pesquisadores vêm sendo forçados a examinar novamente o papel da tecnologia para limitar e até reduzir o CO2 da atmosfera.

Crédito, HALLDOR KOLBEINS
Instalaçãomega loteriascapturamega loteriasar na Islândia retira o CO2 da atmosfera, que depois é transformadomega loteriasrochas.
A ideiamega loteriasremoção do dióxidomega loteriascarbono da atmosfera agora é considerada totalmente normal, depoismega loteriasser endossada pelo IPCC no último relatório.
Os cientistas são claros: será realmente impossível manter as temperaturas baixas sem alguma formamega loteriasremoçãomega loteriascarbono, seja com árvores ou com máquinasmega loteriasfiltragem do ar.
Mas existe muita oposição dos ambientalistas. Parte deles acusa o IPCCmega loteriasceder aos países produtoresmega loteriascombustíveis fósseis e depositar ênfase demaismega loteriastecnologias que, essencialmente, permanecem sem comprovação.
"A principal desvantagem que vejo é o fatomega loteriasque o relatório é muito tolerante quanto à rápida supressão dos combustíveis fósseis", segundo Linda Schneider, da Fundação Heinrich Böll,mega loteriasBerlim, na Alemanha.
"Eu esperava que o relatório apresentasse os processos mais confiáveis e seguros para atingirmos o limitemega loterias1,5 °C, sem exagerar e dependermega loteriastecnologias que simplesmente não sabemos se irão funcionar", afirma ela.
3 - Reprimir a demanda é uma arma secreta
Uma das grandes diferenças entre este relatório e suas versões anteriores é que a ciência social tem forte presença. Ela se concentra principalmente na ideiamega loteriasreduzir a demandamega loteriasenergia das pessoas nos campos da moradia, mobilidade e nutrição.
Isso engloba uma sériemega loteriasquestões - incluindo alimentaçãomega loteriasbaixo carbono, resíduos alimentares, como construímos nossas cidades e como levamos para as pessoas opçõesmega loteriastransporte com maior economiamega loteriascarbono.

Crédito, Getty Images
Carros elétricos trazem grande diferença para as emissões do transporte, mas exigem investimentosmega loteriastecnologiamega loteriascarregamentomega loteriasenergia para acelerarmega loteriasaceitação
O IPCC acredita que as mudanças nessas áreas poderão limitar as emissões dos setoresmega loteriasconsumo finalmega loterias40 a 70% até 2050, aumentando ainda o bem-estar das pessoas. É um objetivo ambicioso, mas o relatório é bem específico e detalhado - e, sim, será necessário ter estímulos e incentivos dos governos.
Mas parece ser uma forma mais ou menos tranquilamega loteriascausar impactos reais.
4 - Resfriar o planeta com dinheiro...
Muitas vezes se postergou o combate às mudanças climáticas devido aos altos custos envolvidos. Mas essa impressão se alterou nos últimos anos, já que a conta financeira dos desastres climáticos vem crescendomega loteriasforma consistente.
Agora, o IPCC está anunciando novas orientações quanto aos custos. O ponto principal é que, para transformar o planeta, com o perdão do trocadilho, não será necessário mover o mundo.
O IPCC afirma que ainda existe muito dinheiro sendo gasto com combustíveis fósseis e não com soluçõesmega loteriasenergia limpa. Se os subsídios dos governos para os combustíveis fósseis fossem eliminados, as emissões seriam reduzidasmega loteriasaté 10%mega loterias2030, segundo o Greenpeace.
O IPCC afirma que, com o passar do tempo, os modelos que incorporam os danos econômicos causados pelas mudanças climáticas demonstram que o custo globalmega loteriaslimitar o aquecimentomega loterias2 °C ao longo deste século é menor que os benefícios econômicos globais da redução do aquecimento.
Já manter as temperaturas bem abaixomega loterias2 °C custa um pouco mais, mas não muito, considerando os danos evitados e a ampla variedademega loteriasbenefícios decorrentes, como ar e água mais limpos.
"Se você observar os cenários mais agressivos do relatório, custaria no máximo 0,1% do crescimento anual considerado do PIB", segundo Michael Grubb, professor do University Collegemega loteriasLondres, outro dos coordenadores do relatório.
5 - Atacar os ricos... ou torná-los exemplos?
O relatório renova a ênfase no impacto desproporcional dos ricos sobre o planeta. Segundo o IPCC, 10% das residências com maiores emissões per capita contribuem com 45% das emissões domésticasmega loteriasgases do efeito estufa causadas pelo consumo.

Crédito, Kevin Dietsch
O transporte é uma das principais fontesmega loteriasemissões das pessoas mais ricas
Essencialmente, o relatório afirma que as pessoas mais ricas do mundo gastam grande parte do seu dinheiromega loteriasmobilidade, incluindo aviões particulares.
Seria então o casomega loteriassubmetê-los a aumentosmega loteriasimpostos ou outras formasmega loteriasrestringir suas emissões? Sim, pode ser o caso, mas alguns autores do IPCC acreditam que os ricos têm outros papéis a desempenhar para ajudar o mundo a zerar suas emissões.
"Os indivíduos ricos contribuem desproporcionalmente com maiores emissões, mas têm alto potencialmega loteriasredução, mesmo mantendo alto nívelmega loteriasbem-estar e um padrãomega loteriasvida decente", afirma Patrick Devine-Wright, um dos principais autores do IPCC, da Universidademega loteriasExeter, no Reino Unido.
"Acho que existem indivíduos com alta posição socioeconômica que são capazesmega loteriasreduzir suas emissões, tornando-se modelosmega loteriasestilomega loteriasvidamega loteriasbaixo carbono, selecionando seus investimentosmega loteriasnegócios e oportunidadesmega loteriasbaixo carbono e fazendo lobbymega loteriasprolmega loteriaspolíticas climáticas rígidas", segundo ele.
Matt McGrath é repórter especializadomega loteriasmeio ambiente da BBC News. Sua conta no Twitter é @mattmcgrathbbc.

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