Em crise energética, Reino Unido inaugura maior usina eólica marítima do mundo:luva bet.co

O megaprojeto eólico, no entanto, não começou agora. Ele faz parteluva bet.couma fazenda eólica giganteluva bet.codesenvolvimento pela empresa energética Orsted e levou cinco anos para ficar pronto.

O Hornsea 2 tirou o títuloluva bet.co"maior do mundo"luva bet.coseu vizinho Hornsea 1 e cobre uma árealuva bet.co465km² (quase ao tamanho da cidadeluva bet.coPorto Alegre). Mas deve perder a liderançaluva bet.cobreve para outros projetosluva bet.coconstrução no mar do Norte.

Cada uma das 165 turbinas do Hornsea 2 tem cercaluva bet.co200mluva bet.coalturaluva bet.corelação ao nível do mar e hélices que medem 81m.

Segundo Patrick Harnett, diretor do projeto, cada rotação leva seis segundos e gera energia suficiente para abastecer uma residência ao longoluva bet.coum dia.

Ao longo da última década, o tamanho das fazendas eólicas e das turbinas têm crescido a pontoluva bet.coderrubar o custo da energia gerada por esses projetos.

Atualmente, o custo da energia gera por gás natural é nove vezes maior do que o da energia eólica, afirma Simon Evans, do Carbon Brief, portal que monitora o mercadoluva bet.coenergia renovável.

Em julho deste ano, o Reino Unido fez um leilão para a construçãoluva bet.coprojetos com potencialluva bet.cogerar 11 gigawattsluva bet.coenergia renovável, o suficiente para abastecer 12 milhõesluva bet.coresidências.

Essa medida faz parte da meta do governo britânicoluva bet.cozerar as emissõesluva bet.cogás carbono ligadas à geraçãoluva bet.coenergia até 2050, promovendo uma espécieluva bet.co"descarbonização" do sistema elétrico até 2035 (redução drástica da geração por combustíveis fósseis, como gás natural e carvão mineral).

A crise energética global, impulsionada com a invasão da Ucrânia pela Rússia, intensificou a busca por fontesluva bet.coenergia alternativas ao gás natural. Afinal, cercaluva bet.co40% do gás natural importado pela Europa vem da Rússia, dependência que aumentou a preocupação dos governos no atual cenárioluva bet.coguerra.

Mas não há soluções fáceis nem rápidas.

Projetosluva bet.cogeraçãoluva bet.coenergia eólicaluva bet.coalto mar, por exemplo, levam cercaluva bet.cocinco anos da autorização dos órgãos públicos à plena operação. Mas há aqueles que dizem que todos esses processos e decisões deveriam ser acelerados dada a dimensão da crise.

"A geraçãoluva bet.coenergia eólicaluva bet.coterra é tradicionalmente a forma mais barataluva bet.coenergia, e é possível colocar projetosluva bet.copéluva bet.coum ano", afirmou Melanie Onn, da entidade Renewable UK,luva bet.coentrevista à BBC.

"Mas não estamos fazendo isso no momento porque os processos atuais permitem que uma pessoa sozinha possa barrar uma fazendaluva bet.coenergia (judicialmente). Então, o governo precisa agir e priorizar a questão energética."

'Crise nacional'luva bet.coenergia

O aumento do preço da energia prenuncia um inverno complicado no Reino Unido.

"A situação das contasluva bet.coenergia é uma crise nacional da magnitude da pandemialuva bet.cocovid", diz à BBC o especialistaluva bet.coconsumo Martin Lewis, ao mesmo tempoluva bet.coque defende que o governo dobre seu subsídio para compensar o enorme aumento esperado.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo siteluva bet.cocomparaçãoluva bet.copreços Uswitch, quase um quarto dos domicílios já estão com pagamentos atrasados, algo que deve aumentar neste inverno.

"Metade das famílias britânicas enfrentará pobreza energética neste inverno se o governo não tomar medidas para aliviar o aumento do preço das contas", alertou o diretor-gerente da EDF Energy no Reino Unido, Philippe Commaret,luva bet.coentrevista à BBC.

Segundo ele, um "inverno catastrófico" se aproxima para mais da metade dos lares britânicos, que terão que destinar 10% ou maisluva bet.cosua renda para pagar pela energia.

O preço do gás e da eletricidade para as famílias será três vezes mais alto neste invernoluva bet.corelação ao passado, segundo estimativasluva bet.coum dos maiores fornecedoresluva bet.coenergia do país.

Enquanto isso, os pequenos empresários que acabaramluva bet.colidar com os estragos causados pela pandemialuva bet.cocovid-19 lutam para manter suas portas abertas.

No caso dos aposentados, essa situação pode se agravar ainda mais. Graham West,luva bet.co68 anos, recorreu a bancosluva bet.coalimentos nas últimas seis ou sete semanas depoisluva bet.cover os custosluva bet.coalimentos e energia dispararem. "Do contrário, eu não estaria comendo", diz ele

Por enquanto, e até que o governo adote medidas eficazes, a campanha Don't pay ("Não pague"), lançadaluva bet.cojunho, convoca os britânicos a boicotar o pagamento das contasluva bet.coeletricidade a partirluva bet.co1ºluva bet.cooutubro, dia previsto para o aumento do preço da energia.

Até agora, maisluva bet.co110 mil pessoas aderiram à iniciativa por meio da web — e concordaramluva bet.cocancelar seus pagamentos por débito automático.

O movimento Don't Pay afirmou que o apoio recebido até agora "demonstra a raiva e a frustração dianteluva bet.coum sistemaluva bet.coenergia quebrado que deve ser transformado drasticamenteluva bet.cobenefício dos cidadãos".

A organização exige uma redução nas contas a um nível acessível — e afirma que milhõesluva bet.copessoas não poderão pagar suas contasluva bet.coenergia neste inverno. Para eles, esta campanha é a única formaluva bet.coobrigar o governo e as empresasluva bet.coenergia a agir.

O grupo diz que não tomará nenhuma atitude a menos que 1 milhãoluva bet.copessoas se inscrevam — e que está "consultando extensivamente" especialistasluva bet.codireito e dívidas pessoais.

- Este texto foi publicadoluva bet.cohttp://www.mi-rob.com/internacional-62736735

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