Família tenta recuperar Picasso vendido por antepassados para fugir dos nazistas:casas de apostas desportivas

"Adler não teria se desfeito da pintura na época e pelo preço que o fez, mas pela perseguição nazista à qual ele ecasas de apostas desportivasfamília foram e continuarão a ser submetidos", escreveram os advogados dos herdeiroscasas de apostas desportivasum processo abertocasas de apostas desportivasum tribunal da cidadecasas de apostas desportivasNova York na semana passada.

Várias organizações judaicas e sem fins lucrativos também são citadas como co-autoras no processo.

A pintura foi originalmente compradacasas de apostas desportivasHeinrich Thannhausercasas de apostas desportivas1916, um donocasas de apostas desportivasgaleria judeu que viviacasas de apostas desportivasMunique na época.

Quando os Adler fugiram da Alemanha, eles venderam a pinturacasas de apostas desportivasvolta para o filhocasas de apostas desportivasThannhauser, Justin, que já havia deixado o país rumo a Paris, na França, por aproximadamente US$ 1.552 (cercacasas de apostas desportivasR$ 170 milcasas de apostas desportivasvalores atuais).

Esse preço, argumenta o processo, estava muito abaixo do valorcasas de apostas desportivasmercado — apenas seis anos antes, Adler havia oferecido a pintura por cercacasas de apostas desportivasUS$ 14 mil, mas decidiu não vendê-la.

Logo após adquirir a pintura, Thannhauser fez um segurocasas de apostas desportivasUS$ 20 mil.

Thannhauser deixoucasas de apostas desportivasgrande coleçãocasas de apostas desportivasarte para o Guggenheim quando morreu, incluindo a obra Mulher Passando Roupa. Antescasas de apostas desportivassua morte, como parte do processocasas de apostas desportivaspesquisa do museu para confirmar a proveniência da pintura, o Guggenheim procurou Eric Adler, filhocasas de apostas desportivasKarl e Rosi, disse o museucasas de apostas desportivascomunicado à BBC.

Adler "confirmou as datascasas de apostas desportivaspropriedadecasas de apostas desportivasseu pai e não levantou nenhuma preocupação sobre a pintura oucasas de apostas desportivasvenda para Justin Thannhauser", e o museu reconheceu repetidamente a propriedade anterior do patriarca, disse o comunicado.

A pintura permaneceu na coleção até hoje e não foi contestada pelos descendentes dos Adler por décadas. Até 2014, quando o netocasas de apostas desportivasum dos outros filhos dos Adler, Carlota, conheceu a históriacasas de apostas desportivassua família com a pintura.

Por vários anos, os advogados dos herdeiroscasas de apostas desportivasAdler e do Guggenheim discutiram quem realmente era o dono da pintura, o que culminou neste processo.

O museu informou à BBC que "leva questõescasas de apostas desportivasproveniência e reivindicaçõescasas de apostas desportivasrestituição extremamente a sério", mas "acredita que a reivindicação não tem mérito".

O que fazer com as obrascasas de apostas desportivasarte vendidas ou saqueadas durante a era nazista na Alemanha sempre foi uma preocupação.

Muitos judeus e outras minorias que fugiam da perseguição foram forçados a vender bens, incluindo obrascasas de apostas desportivasarte valiosas, para escapar do nazismo. Outros tiveram suas obrascasas de apostas desportivasarte roubadas.

Em 1998, 44 nações assinaram os Princípioscasas de apostas desportivasWashington sobre arte confiscada pelos nazistas, que diz que "as medidas devem ser tomadas rapidamente para alcançar uma solução justa, reconhecendo que isso pode variar conforme os fatos e circunstâncias que cercam um caso específico".

Mulher Passando Roupa, no entanto, não deve ser considerada uma peçacasas de apostas desportivasarte confiscada pelos nazistas, disse o Guggenheim.

A pintura não foi vendida na Alemanha, mas depois que os Adler partiram, e adquirida por um colecionadorcasas de apostas desportivasarte judeu, não membro do Partido Nazista, observou o museu.

- Este texto foi publicado em http://www.mi-rob.com/internacional-64426383