'Skiplagging': o truque para comprar passagemsportbet365 clubavião mais barata que as companhias aéreas odeiam:sportbet365 club
- Kathryn B. Creedy
- BBC Capital

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'Skiplagging' é uma tática usada por viajantes experientes para economizar no preço da passagem
sportbet365 club Talvez você não conheça - mas existe um truque para comprar passagenssportbet365 clubavião que permite aos passageiros economizar um bom dinheirosportbet365 clubtarifas.
E as companhias aéreas estão fazendosportbet365 clubtudo para acabar com essa práticasportbet365 clubuma vez por todas.
Conhecida como "skiplagging", a estratégia funciona da seguinte maneira: digamos que alguém queira voarsportbet365 clubBoston para Houston, mas a tarifa é muito cara.
A pessoa compra então uma passagemsportbet365 clubBoston para Las Vegas com escalasportbet365 clubHouston, porque custa menos do que o voo direto. E desembarcasportbet365 clubHouston, sem utilizar o trecho final da passagem.
Desta forma, o passageiro não completa a jornada inteira que reservou, mas economiza dinheiro fazendo isso - e é bom lembrar que isso só funciona para quem não despachou bagagem, pois esta só pode ser retirada no destino final.
A prática virou notícia no início deste ano, quando a companhia aérea alemã Lufthansa processou um passageiro que economizou dinheiro pulando um trechosportbet365 clubuma passagemsportbet365 clubida e volta.
As companhias aéreas odeiam quando os passageiros tentam burlar o sistema. E, apesar do fatosportbet365 clubprocessos como este tenham fracassado no passado, a Lufthansa pede uma indenizaçãosportbet365 clubmaissportbet365 clubUS$ 2 mil ao passageiro.
Enquanto isso, as empresas tentam conter a ondasportbet365 clubpassageiros que conseguem tarifas mais baratas comprando passagens com as chamadas "cidades ocultas".
"A emissãosportbet365 clubbilhetes com 'cidades ocultas' é um problema que as próprias companhias aéreas estão criando", diz Henry Harteveldt, fundador da empresasportbet365 clubconsultoriasportbet365 clubviagens Atmosphere Research.
"Entendo perfeitamente, como analistasportbet365 clubcompanhias aéreas e empresário, por que as companhias aéreas tiram o máximo que podem onde têm vantagem. É disso que se trata o negócio ", diz Harteveldt.

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Passageiros compram passagem com escala, por ser mais barata, e deixam o aeroporto na cidadesportbet365 clubconexão
"Mas quando uma companhia aérea coloca preços estúpidos e a tarifasportbet365 clubum hub [aeroporto] é absurdamente alta, é quase como se as empresas fizessem um convite às reservas com 'cidade oculta'."
Não se trata da distância
A questão, diz Harteveldt, é a lógica que sustenta os preços das companhias aéreas, o que pode parecer incompreensível para os clientes.
"Se a companhia aérea A tiver um concorrentesportbet365 clubbaixo custo, ela vai equiparar (a tarifa); se não, cobra um ágio. Tudo depende da concorrência, e é por isso que as companhias aéreas reduzem estrategicamente as tarifassportbet365 clubalguns mercados, esportbet365 cluboutros não. Nas minhas discussões com as empresas, elas dizem que não querem perder participaçãosportbet365 clubmercado e vão correr um risco calculado. "
Peter Belobaba, principal pesquisador do Centro Internacionalsportbet365 clubTransporte Aéreo do Institutosportbet365 clubTecnologiasportbet365 clubMassachusetts (MIT, na siglasportbet365 clubinglês), diz que esse tiposportbet365 clubtarifação é encontradosportbet365 clubtodo o mundo.
"Por exemplo, Boston-Las Vegas é uma rotasportbet365 clublazer que é mais sensível ao preço. Já Boston-Houston é um mercado empresarial, o que significa tarifas mais altas. São mercados muito diferentes quando se tratasportbet365 clubconcorrência e sensibilidade aos preços", explica.

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A Lufthansa está processando um passageiro que abandonou o voo durante uma conexão
"Do pontosportbet365 clubvista econômico, faz todo o sentido cobrar tarifas mais baixas na rota Boston-Las Vegas, mesmo que seja mais longe do que Houstonsportbet365 clubtermossportbet365 clubmilhas, especialmente se a concorrência estiver cobrando US$ 199 por um voo sem escalas ", acrescenta.
Tony Webber, diretor-executivo da empresasportbet365 clubpesquisasportbet365 clubaviação Air Intelligence e ex-economista-chefe da companhia aérea Qantas, diz que processos judiciais contra passageiros, como o apresentado pela Lufthansa, são uma tática assustadora.
Ele explica que o 'skiplagging' tem impacto na receita das companhias aéreas à medida que elas não conseguem maximizar seus ganhos - se tivessem vendido o assento para o voo direto, teria sido provavelmente a uma tarifa mais alta.
Assim, a emissãosportbet365 clubpassagens para 'cidades ocultas' reduz o lucro que a empresa teria por cada assento e dificulta o que já é um negócio com margem reduzida.
Mas, argumenta Harteveldt, as companhias aéreas praticam overbooking (vendasportbet365 clubmais passagens do que assentos disponíveis) porque sabem que alguns passageiros não vão aparecer, então é improvável que o assento fique vazio.
Dilema ético
Ainda assim, passageiros frequentes fustigados pelas altas taxas, serviços ruins, atrasos e cancelamentossportbet365 clubvoos tendem a não se importar muito com os problemas das empresas aéreas.
Os 'skiplaggers' são geralmente os viajantes mais experientes, que costumam ser os melhores clientes da companhia.
E a única maneirasportbet365 clubdescobrir quantas pessoas estão recorrendo à prática é perguntando ao Skiplagged, site que facilita a busca por 'cidades escondidas'sportbet365 clubconexões.

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A prática também é conhecida como 'hidden city' - ou 'cidade escondida'
O fundador do site, Aktarer Zaman, não respondeu aos questionamentos feitos pela BBC. Mas o fato é que ele parece ter muitos simpatizantes.
Quando a companhia aérea americana United tentou processá-lo sem sucessosportbet365 club2015, uma campanhasportbet365 clubfinanciamento coletivo arrecadou maissportbet365 clubUS$ 80 mil parasportbet365 clubdefesa.
Mas até que ponto essa prática pode ser questionada? Afinal, a companhia aérea ofereceu um assento a um determinado preço e recebeu esse valor.
A coluna The Ethicist, que debate questões éticas no jornal americano New York Times, não vê problema com o skiplagging. Nos comentários, os leitores concluem que fazer uma compra não obriga você a usar o produto.
"Sim, as companhias aéreas foram remuneradas, mas geralmente essa remuneração proporcional é menor do que o valorsportbet365 clubmercado das tarifas para o trecho que o passageiro perdeusportbet365 clubpropósito", explica Webber.
Ou seja, embora a companhia aérea tenha sido paga pelo passageiro, o valor é inferior ao que a empresa teria recebido se o passageiro não tivesse recorrido ao 'skiplagging'.
Na verdade, os contratossportbet365 clubtransporte aéreo, que definem unilateralmente o acordo entre a empresa e o passageiro na hora da compra da passagem, muitas vezes proíbem a emissãosportbet365 clubbilhetes para 'cidades escondidas' e prometem tomar uma sériesportbet365 clubmedidassportbet365 clubcasosportbet365 clubsuspeitasportbet365 clubviolação por parte dos passageiros.
É compreensível, no entanto, que os passageiros tenham aversão a contratossportbet365 clubtransporte, uma vez que as companhias aéreas recorram a eles como uma desculpa para não prestar serviços quando algo dá errado.
Negócio arriscado
Como o processo aberto pela Lufthansa mostra, a prática pode ser arriscada para o passageiro. Se você tentar abandonar o voosportbet365 clubuma conexão, pode ser descoberto e até mesmo impedidosportbet365 clubsair do aeroporto.
"Requer esforço e tempo para fazer isso", diz Harteveldt.
"Reservar itinerários incomuns pode levantar bandeiras vermelhas, alguém pode sinalizar e monitorar você enquanto voa. Em alguns casos, você pode receber uma carta ou ser recepcionado por um segurança da empresa no portãosportbet365 clubembarque. A intenção das companhias aéreas é intimidar e recuperar o que elas consideram ser perdasportbet365 clubreceita. "
Webber acredita, no entanto, que é quase impossível rastrear passagens para 'cidades escondidas'. Mas com a adoçãosportbet365 clubnovas tecnologias, isso não vai durar muito tempo.
As companhias aéreas já têm muitas informações que podem extrair dos registrossportbet365 clubpassageiros frequentes. E,sportbet365 clubfato, muitas empresas aguardam o desembarque dos passageiros e os acompanham até o portãosportbet365 clubembarque do próximo trecho.
Ser pego, acrescenta Harteveldt, pode significar comprar uma passagemsportbet365 clubúltima hora que custa mais do que o valor que você estava tentando economizar.
As agênciassportbet365 clubviagem, porsportbet365 clubvez, podem perder a possibilidadesportbet365 clubemitir bilhetes para determinada companhia aérea se reservarem bilhetes para 'cidades escondidas'.
Além disso, as empresas aéreas podem compartilhar os nomes dos passageiros que adotam esta prática com seus parceiros ou simplesmente bani-los.
Na opinião da jornalista Benét Wilson, que escreve sobre viagens, é algo que os passageiros devem fazer porsportbet365 clubprópria conta e risco.
"Eu entendo como os viajantes se sentemsportbet365 clubrelação aos preços das passagens e o fatosportbet365 clubque estão tentando roubá-los. Mas isso realmente dependesportbet365 clubonde você mora. Se você morasportbet365 clubum hub, os preços são mais altos. Isso se chama capitalismo."
"Também entendo a tentaçãosportbet365 clubcompensar isso, mas você precisa entender que pode ser processado, pode perder todas as suas milhassportbet365 clubpassageiro frequente. Podem cancelarsportbet365 clubadesão."
Em resumo, diz ela:
"Não odeie o adversário. Odeio o jogo."
sportbet365 club Leia a versão original sportbet365 club desta reportagem (em inglês) no site BBC Capital sportbet365 club .

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