Como dormir melhor (ebetsbola bets bolamenos tempo):betsbola bets bola

Ilustração mostra cabeçabetsbola bets bolaperfil, com cérebro e ondas cerebrais desenhadas

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Algumas experiências já mostraram que é possível aumentar a eficiência da atividade noturna do cérebro

Mas e se pudéssemos simplesmente otimizar a experiência do sono para que desfrutássemos da maioria dos benefícios do sono profundo, só quebetsbola bets bolamenos tempo?

Margaret Thatcher aparece acenando e sorrindobetsbola bets bolarua

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Legenda da foto, A ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher é uma das muitas figuras poderosas da história que afirmaram dormir quatro ou cinco horas por noite, bem abaixo dos níveis ideais

Essa possibilidade pode estar mais próxima do que parece, graças a novas técnicasbetsbola bets bola"otimização do sono". Algumas experiênciasbetsbola bets boladiferentes partes do mundo mostraram que é possível aumentar a eficiência da atividade noturna do cérebro — acelerando a chegada ao sono profundo e melhorando o descanso quando chegamos lá.

Parece quase bom demais para ser verdade. Mas é isso mesmo?

Uma batida mais lenta

Em uma noite normal, o cérebro passa por estágios diferentes do sono, cada um com um padrão característicobetsbola bets bolaondas cerebrais,betsbola bets bolaque neurôniosbetsbola bets boladiferentes regiões do cérebro atuam juntos,betsbola bets bolasincronia,betsbola bets bolaum ritmo específico. É como uma multidão cantando ou tocando alguma batidabetsbola bets bolauníssono.

Durante a fase R.E.M., do "movimento rápido dos olhos" (tradução livre), esse ritmo é bastante rápido. É também este o período mais provávelbetsbola bets bolaque sonhemos.

Mas,betsbola bets bolacertos momentos, nossos olhos deixambetsbola bets bolase mover, nossos sonhos desaparecem e o ritmo das ondas cerebrais cai para menosbetsbola bets bolauma "batida" por segundo — momentobetsbola bets bolaque entramosbetsbola bets bolanosso estadobetsbola bets bolainconsciência mais profundo, chamado "sonobetsbola bets bolaondas lentas".

É este estágio que tem sidobetsbola bets bolaparticular interesse para os cientistas que investigam a possibilidade da otimização do sono.

Desde os anos 1980, pesquisas vêm mostrando que o sonobetsbola bets bolaondas lentas é essencial para a manutenção do cérebro. Ele permite que as regiões cerebrais transmitam nossas memórias do armazenamentobetsbola bets bolacurto ao longo prazo — para que não esqueçamos o que aprendemos.

"As ondas lentas facilitam a transmissãobetsbola bets bolainformações", diz Jan Born, diretor do Departamentobetsbola bets bolaPsicologia Médica e Neurobiologia Comportamental da Universidadebetsbola bets bolaTübingen, Alemanha.

As ondas lentas também podem desencadear o fluxobetsbola bets bolasangue e líquido cefalorraquidiano (material que circula entre o cérebro e a medula espinhal) pelo cérebro, liberando detritos potencialmente prejudiciais que poderiam causar danos neurais. Elas também reduzem o hormônio associado ao estresse, o cortisol, e ajudam a rejuvenescer o sistema imunológico.

Tais resultados levaram cientistas, incluindo Born, a considerar que aumentar a produção dessas ondas lentas poderia impulsionar os benefícios do sono e melhorar nossa atividade diurna.

Menino dormindobetsbola bets bolacama

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Legenda da foto, Mais empresas estão buscando ferramentas para facilitar o acesso ao sono profundo, essencial para a manutenção da memória e do cérebro

Uma das técnicas mais promissoras para isso funciona um pouco como um metrônomo que conduz a atividade no cérebro ao ritmo certo. Em experimento, participantes dormem usando um dispositivo preso à cabeça que acompanha a atividade cerebral e é capazbetsbola bets bolanotar o início da produçãobetsbola bets bolaondas lentas. Nesse momento, o dispositivo emite pulsos curtosbetsbola bets bolasom suavebetsbola bets bolaintervalos regulares durante a noite,betsbola bets bolasincronia com as ondas lentas naturais do cérebro. Os sons são silenciosos o suficiente para evitar acordar o participante, mas altos o suficiente para serem registrados, inconscientemente, pelo cérebro.

Born liderou grande parte do trabalho experimental, descobrindo que esse estímulo auditivo suave é apenas o suficiente para reforçar os ritmos cerebrais necessários. Os participantes que usaram o dispositivo tiveram um desempenho melhor nos testesbetsbola bets bolamemória, mostrando uma melhor capacidadebetsbola bets bolarecordar o que haviam aprendido no dia anterior. Também foram observadas melhoras no equilíbrio hormonal, com redução nos níveisbetsbola bets bolacortisol; e no sistema imunológico.

Nos testes realizados até agora, os participantes ainda não relataram consequências indesejadas.

"Não podemos ter certeza, mas até agora não há efeitos colaterais óbvios", diz Born.

Dormir melhorbetsbola bets bolauma loja pertobetsbola bets bolavocê

A maioria dos estudos que tentam incrementar o sonobetsbola bets bolaondas lentas foi realizadabetsbola bets bolapequenos gruposbetsbola bets bolaparticipantes jovens e saudáveis. Para ter certeza dos benefícios dessas técnicas, precisaríamos assistir a experimentos maioresbetsbola bets bolagrupos mais diversos. Mas essas evidências já existentes permitiram à chegada ao mercadobetsbola bets bolaum punhadobetsbola bets boladispositivos para auxiliar o sono, principalmente na formabetsbola bets bolafaixasbetsbola bets bolacabeça para serem usadas durante a noite.

A start-up francesa Dreem, por exemplo, produziu uma faixa (disponível por cercabetsbola bets bola€ 400 ou R$ 1,8 mil) que também usa a estimulação auditiva para estimular o sonobetsbola bets bolaondas lentas, com uma configuração semelhante à dos experimentos científicos — que foram confirmados por outros estudos.

O Dreem também se conecta a um aplicativo que analisa os padrõesbetsbola bets bolasono e oferece conselhos e exercícios práticos, como meditação, para favorecer uma melhor noitebetsbola bets bolasono.

A faixabetsbola bets bolacabeça para sono profundo SmartSleep, da Philips, explicita buscar contornar os efeitos negativos da privaçãobetsbola bets bolasono — para pessoas "que, por qualquer que seja o motivo, simplesmente não estão se dando uma oportunidade adequadabetsbola bets bolasono", diz David White, diretor científico da Philips.

Homem dormindo com faixabetsbola bets bolacabeça que auxilia no sono

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Legenda da foto, A gigante da eletrônica Philips também está entrando no jogo da assistência ao sono

Esse produto foi lançado pela primeira vezbetsbola bets bola2018 e, como o Dreem, trata-sebetsbola bets bolauma faixa para a cabeça que detecta a atividade elétrica do cérebro e reproduz periodicamente pequenos impulsosbetsbola bets bolasom para estimular as oscilações lentas que são características do sono profundo. O dispositivo conta com um software que controla cuidadosamente o volume do som ao longo do tempo para garantir que ele dê o nível idealbetsbola bets bolaestímulo para cada usuário. Hoje, o produto está disponível apenas nos EUA por cercabetsbola bets bolaUS$ 399 (cercabetsbola bets bolaR$ 1,6 mil).

White concorda que o dispositivo não pode substituir completamente uma noitebetsbola bets bolasono, mas lembra que é notoriamente difícil convencer as pessoas que costumam dormir pouco a fazer as mudanças necessárias no estilobetsbola bets bolavida. Ao ampliar os benefícios do sono, esse aparelho ao menos contribui para a atividade cotidiana. Nesse sentido, as próprias experiências da Philips confirmaram que o SmartSleep aumenta o sonobetsbola bets bolaondas lentasbetsbola bets bolapessoas privadasbetsbola bets bolasono e atenua alguns dos efeitos imediatos dessa situação, como uma pior consolidação da memória.

Pesquisas futuras podem sugerir ainda mais maneiras inovadorasbetsbola bets bolaotimizar o sono. Aurore Perrault, da Universidadebetsbola bets bolaConcordia, no Canadá, testou recentemente uma camabetsbola bets bolabalanço suave que oscilava para frente e para trás a cada quatro segundos.

Ela diz que a técnica foi inspirada no bebê recém-nascidobetsbola bets bolaum colega sendo ninado para dormir, levando a equipe a se perguntar se os adultos também podem se beneficiar desses movimentos suaves. Eles descobriram que participantesbetsbola bets bolatestes entravam mais rápido na fase das ondas lentas e passavam mais tempo nela quando as ondas cerebrais se sincronizavam com o movimento externo. Como erabetsbola bets bolase esperar, eles também relataram sentir-se mais relaxados no final da noite, e isso foi novamente acompanhado pelos benefícios esperados parabetsbola bets bolamemória e aprendizado.

"Essa foi a cereja do bolo", diz Perrault.

Se uma cama desse tipo for lançada no mercado, ela deverá ter um propósito semelhante às faixasbetsbola bets bolacabeça que estimulam sons. Perrault está particularmente interessadobetsbola bets bolaajudar as pessoas mais velhas, já que a quantidadebetsbola bets bolatempo no sono profundo parece diminuir à medida que envelhecemos, contribuindo potencialmente para alguns problemasbetsbola bets bolamemória relacionados à idade.

Ainda assim, procure dormir

Duas mulheres com roupas tradicionais dentrobetsbola bets bolacabana, com bebêbetsbola bets bolaberçobetsbola bets bolabalanço no meio

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Legenda da foto, Algumas pesquisas mostraram que estímulos físicos externos, como o atobetsbola bets bolabalançar um bebê, ajudam também os adultos a dormir melhor

Embora o campo ainda esteja embetsbola bets bolainfância, esses estudos mostram que há muitas promessas no ramo da otimização do sono.

Perrault e Born são otimistas quanto ao potencial dos produtos comerciais que recorrem a pulsos sonoros para estimular essas ondas lentas regenerativas. Perrault enfatiza que ainda precisamosbetsbola bets bolaestudos mais amplos para garantirbetsbola bets bolaeficácia fora das condições controladas do laboratório — mas ela comemora a perspectivabetsbola bets bolabeneficiar uma população maior.

No futuro, será interessante ver se a otimização do sono também pode trazer benefícios a longo prazo. Sabemos que a perda crônicabetsbola bets bolasono pode aumentar o riscobetsbola bets boladoenças como diabetes e até Alzheimer — mas não está claro se essas novas técnicas ajudarão a reduzir tais riscos.

Por enquanto, a única maneira garantidabetsbola bets bolacolher todos os benefícios do sono — tanto a curto quanto a longo prazo — é garantir que você tenha o suficiente dele. Independentementebetsbola bets bolavocê decidir experimentar esses dispositivos, é desejável ir dormir mais cedo e evitar álcool, cafeína e usobetsbola bets bolatelas antesbetsbola bets boladormir, fatores esses conhecidos por prejudicar a qualidade do sono.

Nosso cérebro não pode funcionar sem recarga — e qualquer pessoa que deseje viver uma vida feliz, saudável e produtiva precisa acordar para esse fato.

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