Por que geração millenial enfrenta estresse e burnoutpix fut betcargospix fut betchefia:pix fut bet

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"Todo mundo enfrenta suas angústias no trabalho, mas eu realmente gostava do meu emprego antespix fut betser promovida. De repente, não gostava mais", conta ela. Depoispix fut betapenas nove meses, Lea pediu demissão do cargo. "Só quando me afastei, eu compreendi o quanto eu havia absorvido".
A gerênciapix fut betnível médio pode ser um cargo difícil, devido à alternância constante entre os supervisores, acima, e os supervisionados, abaixo. Ela pode ser fontepix fut betisolamento e cobranças.
Uma pesquisa feitapix fut bet2015 pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, concluiu que 18% dos chefespix fut betnível médio relataram sintomaspix fut betdepressão,pix fut betcomparação com 12% dos trabalhadores braçais e 11% dos empresários e executivos. Pesquisas feitas durante a pandemia demonstraram que os chefespix fut betnível médio estão enfrentando mais dificuldade para manter relacionamentos no localpix fut bettrabalho que os superiores - e apenas a metade deles sente que pode confiar nos seus colegas.
E os chefespix fut betnível médio que são da geração millenial são mais propensos a sentir a pressão. Um estudo da seguradora MetLife concluiu que os chefes da geração millenial possuem propensão a burnout muito maior que os chefespix fut betqualquer outra geração.
Isso ocorre,pix fut betparte, porque eles crescerampix fut betuma cultura que glorifica a sobrecargapix fut bettrabalho, alémpix fut betserempix fut betuma geração que foi sobrecarregada com a responsabilidadepix fut betcuidar dos pais e dos filhos. E, com a pandemia chegando à marcapix fut betdois anos, não é surpresa que os chefes da geração millenialpix fut betnível médio estejam exaustos, desmotivados e estressados.
Além dos chefes da geração millenial, quase todos os trabalhadores estão sentindo alguma formapix fut betestresse no trabalho durante a pandemia. Mas as estatísticas demonstram que as mulheres são o grupo que mais sofre com burnout. Segundo uma pesquisa conduzida pelo LinkedIn com quase 5 mil norte-americanos, 74% das mulheres afirmaram que estavam estressadas,pix fut betmaior ou menor nível, por motivos relativos ao trabalho,pix fut betcomparação com apenas 61% dos homens empregados participantes.

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'Pressão por resultados'
A gerênciapix fut betnível médio sempre foi problemática.
Em muitos casos, esses cargos são concedidos a funcionários mais jovens, promovidos pela primeira vez. Chefes jovens, que querem provar a si mesmos, muitas vezes lutam para encontrar o seu lugar na dinâmica profissional. E a gerênciapix fut betnível médio, por definição, exige que eles desempenhem papéis duplos, assumindo a responsabilidade pelos seus funcionários subordinados e ainda se reportando aos seus superiores.
Por ser uma chefe jovem há pouco tempo no cargo, Lea afirma que sentiu que tinha que provar alguma coisa. "Acho que existe muita pressão por resultados para quem é jovempix fut betcargopix fut betchefia", segundo ela. "Depois que fui promovida, às vezes eu ficava confusa, sem saber onde a minha posição se comparava com apix fut betoutros chefes. Nem sempre ficava claro quais eram essas relações. As pessoas que trabalhavam comigo, empix fut betmaioria, eram muito mais velhas que eu e isso tornava as coisas mais difíceis."
Os desafios também se estenderam aos seus subordinados diretos. "Eu estava chefiando pessoas com a mesma idade que eu", conta ela. "Eu tinha apenas alguns meses a maispix fut betexperiência que as pessoas que eu chefiava. Eu havia conseguido o cargo porque estabeleci boas técnicaspix fut betliderança, mas também tinha medopix fut betser assertiva demais ou dominante."
Essa é a "pressão" da gerênciapix fut betnível médio, segundo Jacob Hirsh, professorpix fut betcomportamento organizacional da Universidadepix fut betToronto, no Canadá. É estressante imaginar como cuidar dos problemas dos funcionários e, ao mesmo tempo, executar as políticas da gerência superior, mas isso é fundamental para um ambientepix fut bettrabalho saudável. "É um cargo necessário", afirma ele, "mas é uma posição estruturalmente difícil".
Lea afirma que ela ficou surpresa ao ver como estar na posição intermediária pode ser isolador. "Eu não tinha uma equipepix fut betchefia para trabalhar comigo. Eu apenas me reportava para cima e para baixo. Meus subordinados diretos tinham uns aos outros para se queixar ou falar sobre problemas que estivessem enfrentando, mas eu não tinha isso. Eu me dava bem com todos que trabalhavam comigo, mas simplesmente não era a mesma coisa."
Também é difícil ser a pessoa que distribui as políticas ou atribui tarefas que podem causar ira entre os funcionários. Pode ser difícil, segundo Hirsh, encontrar o equilíbrio entre a compaixão e a responsabilidade.
"De um lado, os gerentes superiores dizem 'aqui está o que você precisa fazer'", segundo ele. "Mas os chefespix fut betnível médio observam o que está acontecendo com seus funcionários e, naturalmente, precisam assumir algum nívelpix fut betresponsabilidade. Se você os ignorar, terá uma equipe desgastada, o que irá prejudicar os níveis inferiores. Não é questãopix fut betgerenciar apenas o trabalho, mas também o bem-estar dos funcionários."
Geração do burnout?
Simplesmente devido àpix fut betidade — 25 a cercapix fut bet40 anospix fut betidade —, os chefespix fut betnível médio, empix fut betmaioria, são millenials.
O fatopix fut betserem membros dessa geração pode predispô-los ao burnout. O seu tempo no mercadopix fut bettrabalho coincidiu com o surgimento da "cultura do trabalho excessivo": a ideiapix fut betque, quanto mais tempo e energia alguém despende no trabalho, mais sucesso ele merece.
Shilpa Panchmatia, instrutorapix fut betcrescimento comercialpix fut betLondres, afirma que os millenials também presenciaram o crescimentopix fut betuma cultura tecnológica na qual "o trabalho nos seguepix fut bettoda parte, a todo tempo", além do "colapso absoluto das fronteiras entre o trabalho e a vida privada".
E, mesmo antes do aumento da tensão causado pela pandemia, ela observa que os millenials podem ser mais susceptíveis ao burnout que as outras gerações.
"Eles começaram a entrar no mercadopix fut bettrabalho no pico da recessãopix fut bet2008, o que os tornou obcecados pelo trabalho e concentrados no sucesso, algo que talvez as gerações mais velhas e as gerações seguintes aos millenials não tenham sofrido", afirma Panchmatia. "Para eles, foi mais difícil entrar no mercado e formar uma carreira, pois, enquanto eles tentavam, o mundo estava se recolocando no lugar."
Outro fator primordial pode ser o fatopix fut betque os millenials são, nas palavraspix fut betJacob Hirsh, "uma 'geração sanduíche'". "Eu sou millenial. Tenho dois filhos jovenspix fut betcasa e minha mãe mora conosco. Existe dependência mútua", afirma ele. "Parece que a família da era dos millenials tem a mesma estrutura da gerênciapix fut betnível médio. Você está sempre sendo puxadopix fut betduas direções."
Lea, que é cuidadorapix fut betum dos seus pais, conta que o trabalho começou a invadirpix fut betvida pessoal com muita rapidez. "Percebi que estava frequentemente respondendo a e-mails e conversas no hospital e comecei realmente a me ressentir disso", relembra ela.

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O preço do bem-estar na pandemia
A pandemia intensificou os fatorespix fut betestresse profissionalpix fut bettodos os tipos e os chefes da geração millenialpix fut betnível médio captaram a pior parte. A transição para o trabalho à distância tornou o aspecto mais básico do seu trabalho — o gerenciamento diário dos funcionários — muito mais difícil.
Ao mesmo tempo, a responsabilidade pelo bem-estar mental e emocional dos funcionários disparou e muitos chefespix fut betnível médio se encontraram lutando para evitar que seus subordinados diretos sofressem burnout.
Mas, como Lea percebeu, reduzir o estresse dos membros da equipe pode significar mais estresse para o próprio chefe. Ela conta que acabou assumindo trabalho dos seus subordinados diretos.
"Eles diziam: 'nós estamos sobrecarregados, estamos esgotados'. Eu sabia que era comigo. Eu assumi trabalho a mais para que a minha equipe não se esgotasse, porque isso traria más consequências para mim. Eu precisava manter contato pessoal com cada um deles regularmente e eles diziam 'alguém na minha família está doente, alguém acaboupix fut betmorrer, acabeipix fut betme separar'. Eu também estava passando por muita coisa, mas saber o que todos eles estavam enfrentando me impediapix fut betpedir a qualquer pessoa que assumisse mais trabalho."
Mas ser responsável por aliviar o burnout dos demais é um bom caminho para que os chefespix fut betnível médio acabem sofrendopix fut betburnout, segundo Hirsh, e isso inicia um círculo vicioso.
"Quando você próprio está esgotado, fica mais difícil sustentar o bem-estar dos demais", afirma ele. "Um chefe estressado, desgastado e sobrecarregado apenas permite que o burnout continue. Quando os chefespix fut betnível médio caem, não existe uma redepix fut betsuporte para eles."
Novas viaspix fut betdesenvolvimento?
A situação pode ser desfavorável para os chefes da geração millenialpix fut betnível médio, mas existem formaspix fut betreduzir o estresse dessa posição.
Para Shilpa Panchmatia, limites são vitais. Os chefespix fut betnível médio, talvez mais que qualquer outro grupo, precisam monitorar e evitar o excessopix fut bettrabalho. "Nós deveríamos cumprir horaspix fut bettrabalho razoáveis", afirma ela — um exemplo que é mais bem definido pelos gerentes desses chefespix fut betnível médio. "É preciso estabelecer uma cultura dentro da companhia que diga: 'veja, não é saudável trabalhar até seis ou sete da noite'", segundo Panchmatia.
Os gerentes superiores também podem auxiliar, oferecendo aos chefespix fut betnível médio a liberdadepix fut betgerenciar suas equipes da forma que eles acharem adequada, o que pode ajudar a formarpix fut betprópria identidade como chefes.
"Definir expectativas claras é importante, mas isso pode ser feito sem microchefias", afirma ela. "Se deixarmospix fut betser dirigidos por tarefas e passarmos a ser dirigidos pela produtividade, com chefes que incentivem e promovam a produtividade, permitindo que ela aconteçapix fut betqualquer lugar, acredito que todos os funcionários serão pessoas mais felizes."
Jacob Hirsh afirma que pequenos ajustes podem ajudar a reduzir o estresse. "Desempenhar simultaneamente dois papéis com identidades diferentes, um para a chefia superior e outro para os seus funcionários, é um poderoso gatilho para o estresse, conflitos e ansiedade".
Para combater isso, ela orienta que os chefes da geração millenial devem cuidarpix fut betprogramar reuniões separadas com a chefia superior e os subordinados. "Medidas simples como essa aparentemente não são importantes, mas manter essa distância entre os papéis, psicologicamente, pode possibilitar o desempenhopix fut betambos sem que eles interfiram entre si."
Esse tipopix fut betlimite pode ajudar a evitar que os chefespix fut betnível médio se sintam constantemente como uma corda no meiopix fut betuma disputapix fut betcabopix fut betguerra.
E também é saudável reconhecer que, às vezes, a chefia não é para todos. As empresas podem atender melhor seus funcionários encontrando formaspix fut betcriar caminhospix fut betdesenvolvimento e promoção que não exijam que as pessoas se tornem chefespix fut betnível médio, nem que sejam responsáveis por outros funcionários.
"Eu me sinto devastada por deixar [o cargo], mas, ao mesmo tempo, acho que eu sabia o que era certo para mim", conta Lea. "Eu não tenho desejopix fut betgerenciar pessoas e acho que precisei aprender isso do modo mais difícil. É claro que eu queria — e ainda quero — que a minha carreira avance. Mas eu gostaria que houvesse caminhos mais claros para as pessoas que querem avançar nas suas carreiras, mas não querem ocupar cargospix fut betchefia."
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Worklife.

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