Thelma Krug: América Latina e Brasil estão entre as regiões mais vulneráveis à mudança climática, diz ex-vice presidente do IPCC:jogar uno gratis

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Thelma Krug: "O IPCC perdeu uma grande chancejogar uno gratister uma mulher qualificada como presidente"
"O Brasil jamais teria apresentado a minha candidatura da forma como o fez, com todo o apoio que foi dado, se não tivesse confiança nos meus requisitos para o cargojogar uno gratispresidente. Então fica a pergunta: por que não?", afirmou Krugjogar uno gratisentrevista à BBC News Brasil.
2012 video game
Call of Duty: Black Ops II is a 2012 first-person shooter video game developed by Treyarch and published🌈 by Activision. It was released for Microsoft Windows, PlayStation 3, and Xbox 360 on November 12, 2012, and for the🌈 Wii U on November 18 in North America and November 30 in PAL regions.[1][2][3][4][5] Black Ops II is the ninth🌈 game in the Call of Duty franchise of video games, a sequel to the 2010 game Call of Duty: Black🌈 Ops and the first Call of Duty game for the Wii U. A corresponding game for the PlayStation Vita, Call🌈 of Duty: Black Ops: Declassified, was developed by nStigate Games and also released on November 13.
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"Eu não perdi nada, mas o IPCC perdeu uma grande chancejogar uno gratister uma mulher qualificada, que já era vice-presidente e que já estava na instituição há 21 anos consecutivos como presidente. E se isso tudo não foi suficiente dessa vez, tenho dúvidas se uma mulher ou um representantejogar uno gratisum paísjogar uno gratisdesenvolvimento conseguirá um dia chegar lá."
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), tem como principal objetivo fornecer avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima e propor opçõesjogar uno gratisadaptação e mitigação para os formuladoresjogar uno gratispolíticas públicas.
Alémjogar uno gratisvice-presidente do órgão, Thelma Krug participou da Força-Tarefa do IPCC sobre gases do efeito estufa por 13 anos.
À BBC, a pesquisadora afirmou que o Brasil e toda a América Latina estão entre as regiões mais vulneráveis à mudança do clima.
"O Brasil é vulnerável por vários motivos: por conta das secas, das fortes precipitações, do aumento da temperatura média, das ondasjogar uno gratiscalor, dos ciclones tropicais", diz. "Mas boa parte da vulnerabilidade se deve a componentes externos, como a desigualdade social, a pobreza e o usojogar uno gratisrecursosjogar uno gratismaneira não sustentável, que agravam a mudança do clima."
Segundo o próprio IPCC, eventos climáticos extremos já estão afetando a América Latina e estão projetados para aumentar. A lista inclui o aumento da temperatura e do nível do mar, a erosão costeira e o aumento da frequênciajogar uno gratissecas, que estão associadas a uma queda no abastecimentojogar uno gratiságua, assim como impactos na saúde humana, agricultura e pesca.
Ainda segundo Krug, a meta global proposta pelo Acordojogar uno gratisParisjogar uno gratisfrear o aquecimento global a 1,5ºC até 2100 está se tornando cada vez mais difíciljogar uno gratisser alcançada, "chegando no limitejogar uno gratisser impossível".
"Se essas reduções não foram feitas rapidamente ejogar uno gratisuma forma muito ambiciosa, logo chegaremos a uma situaçãojogar uno gratisque mesmo a redução abaixojogar uno gratis2°C poderá estar comprometida."
Sobre Amazônia e a cúpula realizadajogar uno gratisBelém nesta semana, Krug afirmou que o Brasil enfrenta um "problemaço" para cumprir a ambiciosa metajogar uno gratisdesmatamento zero até 2030, após "o desmonte das agênciasjogar uno gratisfiscalização e a multiplicação do crime organizado armado e garimpo ilegal" nos últimos quatro anos.
"Eu acho que é [possível cumprir a meta], mas vai depender da intensificação extrema dessas açõesjogar uno gratisfiscalizaçãojogar uno gratisum curto espaçojogar uno gratistempo", disse.
Questionada sobre o debate da expansão da exploraçãojogar uno gratispetróleo na Amazônia, a cientista afirmou ainda que investirjogar uno gratiscombustíveis fósseis atualmente é "como andar na contramão da ciência"

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Área da Floresta Amazônica devastadajogar uno gratisPacajá, a 620 kmjogar uno gratisBelém do Pará
Leia a seguir os principais trechos da entrevista da matemática e pesquisadora à BBC News Brasil, editada por concisão e clareza:
jogar uno gratis BBC News Brasil - Em que ponto estamos, como mundo, da crise climática?
jogar uno gratis Thelma Krug - Estamosjogar uno gratisum momento bem preocupante. O último relatório do IPCC [de marçojogar uno gratis2023] conseguiu recuperar vários dados paleoclimáticos que permitiram aos cientistas avaliarem que muitos dos eventos que temos observado nos últimos anos são sem precedentes.
Em 2019, por exemplo, tivemos as maiores concentraçõesjogar uno gratisdióxidojogar uno gratiscarbonojogar uno gratispelo menos 2 milhõesjogar uno gratisanos ejogar uno gratismetano e óxido nitrosojogar uno gratis800 mil anos. A áreajogar uno gratisgelo no Mar Ártico também chegoujogar uno gratisseu mínimo desde 1850 na décadajogar uno gratis2011 a 2020 e a temperatura média global da superfície aumentou muito mais rapidamente nos últimos 50 anos do quejogar uno gratisqualquer outro período dos últimos 2 mil anos.
Múltiplas fontes independentes registraram o aumentojogar uno gratisondasjogar uno gratiscalorjogar uno gratistodo o mundo e, ao mesmo tempo, observamos a elevação do nível do mar e a maior frequência e intensidadejogar uno gratisextremos meteorológicos e climáticos, muitos dos quais atribuídos a influência humana.
jogar uno gratis BBC News Brasil - Há tempo hábil para cumprir a metajogar uno gratislimitar altajogar uno gratistemperatura global a 1,5°C?
jogar uno gratis Krug - Essa foi uma meta ambiciosa, que vai se tornando cada vez mais complicadajogar uno gratisser atingida. Um relatório especial do PICCjogar uno gratis2018 já indicava a necessidadejogar uno gratisrápidas, profundas e sustentadas reduçõesjogar uno gratisemissõesjogar uno gratisgasesjogar uno gratisefeito estufa para cumprir esse objetivo. Os pesquisadores praticamente concordaram que para chegar a 1,5° C teríamos que zerar as emissões e remoçõesjogar uno gratisCO2 globalmente.
Ou seja, vai se tornando cada vez mais desafiador, chegando no limitejogar uno gratisser impossível. Se essas reduções não foram feitas rapidamente ejogar uno gratisuma forma muito ambiciosa logo chegaremos a uma situaçãojogar uno gratisque mesmo a redução abaixojogar uno gratis2°C poderá estar comprometida.
jogar uno gratis BBC News Brasil - O que falta para atingir as metas globais e implementar medidas efetivas para reduzir drasticamente as emissões?
jogar uno gratis Krug - A verdade é que, segundo o IPCC, já existem opçõesjogar uno gratismitigação que reduziriam pela metade as emissõesjogar uno gratisgásjogar uno gratisefeito estufa relativas ao anojogar uno gratis2019 até 2030. Ou seja, não estamos dependentesjogar uno gratisnovas tecnologias para cortar as emissões.
O que existem são barreirasjogar uno gratisdiversas naturezas que dificultam a implementação. E para os paísesjogar uno gratisdesenvolvimento, que são a maioria, a maior barreira é a financeira. Falta investimento estrangeiro, iniciativasjogar uno gratistransferênciajogar uno gratistecnologia ou capacitação.
Existem também barreirasjogar uno gratisnatureza institucional: faltajogar uno gratislegislações, por exemplo, que poderiam incentivar parcerias público-privadas ou mudançasjogar uno gratisprocessos industriais. Ou seja, falta visibilidade institucional sobre como tratar a questão da mudança climática.

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O presidente Lula durante Cúpula da Amazôniajogar uno gratisBelém
jogar uno gratis BBC News Brasil - Muitas vezes quando tratamosjogar uno gratistemas como mudanças climáticas e meio ambiente, o público tem dificuldadesjogar uno gratisenxergar as consequências concretasjogar uno gratistudo isso. De que forma o dia a dia dos brasileiros já é impactado pelo aquecimento do globo? Pode dar exemplos?
jogar uno gratis Krug - A maior consequência que temos já caracterizada - e que não é exclusiva do Brasil - é a projeçãojogar uno gratisque os eventos meteorológicos e climáticos, como secas e ciclones, vão ficar cada vez mais frequentes e mais intensos.
Na região sul, por exemplo, já se constatou que o aumentojogar uno gratisfortes precipitações está relacionado à ação humana. Na Amazônia, as secas mais frequentes registradas desde 2005 já saíram do padrãojogar uno gratisvariabilidade natural e começam a ser entendidas como influenciadas pela mudança do climajogar uno gratisnatureza antrópica.
Além disso, já foi identificado um aumento da temperatura médiajogar uno gratistodas as regiões do Brasil, causado pela ação humana. E se tem a digital humana significa que tende a aumentar ainda mais.
jogar uno gratis BBC News Brasil - Falando especificamente sobre o Brasil, o quão vulnerável estamos às mudanças climáticas, segundo as últimas conclusões do IPCC?
jogar uno gratis Krug - Não só o Brasil, como toda a América Latina, estão entre as regiões mais vulneráveis à mudança do clima. O Brasil é vulnerável por vários motivos: por conta das secas, das fortes precipitações, do aumento da temperatura média, das ondasjogar uno gratiscalor, dos ciclones tropicais.
Mas é um pacote né? Porque boa parte da vulnerabilidade se deve a componentes externos, como a desigualdade social, a pobreza e o usojogar uno gratisrecursosjogar uno gratismaneira não sustentável, que agravam a mudança do clima.
A verdade é que o impacto nunca é igual para todos, pois as populações menos abastadas têm menor capacidadejogar uno gratisadaptação e sofrem mais. Em algumas regiões do Brasil as famílias não têm sequer acesso à luz elétrica, imagine a um ventilador ou a um ar condicionado para aguentar as altas temperaturas que já estamos experimentando.
Estamos diantejogar uno gratisum portfóliojogar uno gratisextremos que variamjogar uno gratislugar para lugar e, é claro, que serão tão mais graves quanto maior for o aquecimento global.
jogar uno gratis BBC News Brasil - O quão perto a Floresta Amazônia está do “pontojogar uno gratisnão retorno”, ou seja, do momentojogar uno gratisque pode não se recuperar mais diante do desmatamento e das mudanças climáticas?
jogar uno gratis Krug - A comunidade científica ainda precisa amadurecer mais nessa questão, pois não há um consenso científico sobre essa possibilidade ou o quantojogar uno gratisdesmatamento será preciso para chegar lá.
Mas independentejogar uno gratisqualquer coisa deveríamos seguir o princípio da precaução. Até porque a contenção do desmatamento é a opçãojogar uno gratismitigação da mudança climática que tem o maior potencial do pontojogar uno gratisvista técnico e econômico, segundo o IPCC. Classificamos comojogar uno gratisalto potencial econômico aquelas ações que vão custar menos do que 100 dólares por toneladajogar uno gratisCO2 reduzido ou evitado - e muitas das ações florestais indicadas pelo IPCC custam menos do que 20 dólares.
E as implicações do desmatamento não têm limites geográficos. Elas são tão importantes aqui no Brasil como na Colômbia, na Venezuela oujogar uno gratisqualquer outro dos oito países que compartilham a Floresta Amazônica.
jogar uno gratis BBC News Brasil - O Brasil tem condiçõesjogar uno gratiscumprir a metajogar uno gratisdesmatamento zero até 2030?
jogar uno gratis Krug - Nós já conseguimos quase fazer isso no passado, entre 2004 e 2012, quando reduzimos o desmatamentojogar uno gratis83%. Mas a situação atual é mais complexa: tivemos nos últimos quatro anos um olhar muito complicado para a área ambiental, com o desmonte das agênciasjogar uno gratisfiscalização e multiplicação do crime organizado armado e garimpo ilegal. É um problemaço.
Reverter isso vai requerer uma ampliação da fiscalização, algo que custa muito dinheiro. Ou seja, o Brasil precisajogar uno gratisum reforçojogar uno gratisrecursos. O Fundo Amazônia contribuiu muito para a redução do desmatamento na Amazônia, mas paga por reduções - e para reduzir é preciso tomar ações que requerem dinheiro.
Você me pergunta se é possível. Eu acho que é, mas vai depender da intensificação extrema dessas açõesjogar uno gratisfiscalizaçãojogar uno gratisum curto espaçojogar uno gratistempo.

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Construção do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que foi inauguradojogar uno gratis2011 pelo governojogar uno gratisLuiz Inácio Lula da Silva
jogar uno gratis BBC News Brasil - O presidente Lula tem defendido que a Amazônia seja exploradajogar uno gratismaneira compatível com o meio ambiente, sem aumentar o desmatamento, mas ao mesmo tempo sem ser um santuário que não gera renda aos moradores. Como a senhora avalia essa visão? É possível desenvolver sem desmatar?
jogar uno gratis Krug - Eu concordo com o presidente Lula. Há potenciais que muitas vezes são pouco explorados para uma estratégiajogar uno gratisdesenvolvimento envolvendo os povos que vivem nas regiões ameaçadas. Não adianta criar um plano sem nem saber como ele vai impactar as populações locais - tanto positiva quanto negativamente.
jogar uno gratis BBC News Brasil - Explorar petróleo na foz do Rio Amazonas e ampliar a exploração na própria floresta é viável?
jogar uno gratis Krug - Eu consigo entender que muitos países, inclusive da nossa região, tem um grande potencialjogar uno gratisexploraçãojogar uno gratiscombustíveis fósseis e que, por meio deles, poderiam gerar mais recursos para a saúde, educação e etc.
Por outro lado, um dos pontos mais críticos do combate à mudança do clima é justamente a descarbonização. Os combustíveis fósseis representam 80% da contribuição para a mudança do clima. Então [investirjogar uno gratispetróleo] é quase como andar na contramão da ciência.
E explorar petróleo na Amazônia é algo bem difícil para mim. Tenho dificuldadejogar uno gratisentender..
É uma discussão que mereceria mais aprofundamento.
jogar uno gratis BBC News Brasil - O Pará sedia a cúpula da Amazônia, mas é regularmente o segundo Estado que mais desmata no país. Há sérios conflitos ali que ilustram o desafio do Brasiljogar uno gratisrelação ao meio ambiente. Em que medida o Brasil e o presidente Lula têm condiçõesjogar uno gratistentar liderar uma agenda ambiental global quando existem problemas tão sériosjogar uno gratiscasa que parecem difíceisjogar uno gratisresolver?
jogar uno gratis Krug - Ele [Lula] já é um líder. Esses seis mesesjogar uno gratisgoverno deram a clara demonstraçãojogar uno gratisum país que tem na ciência e na tratativa da mudança do clima temas prioritários. Conversando com líderes e representantesjogar uno gratisdiversos países nos últimos meses notei uma visãojogar uno gratisum novo Brasil ejogar uno gratisque o Lula tem, sim, a capacidadejogar uno gratisliderar e retomar a liderança regional.
A Cúpula da Amazônia é um exemplo disso, é uma demonstraçãojogar uno gratisque o Brasil não está só pensando no Brasil, masjogar uno gratistoda a região e certamente. Isso já é um passo importante no estabelecimento dessa liderança que o Brasil perdeu nos últimos quatro anos.
E, na minha opinião, hospedar a COP-30jogar uno gratisBelém é uma ótima formajogar uno gratismostrar o que ainda temosjogar uno gratisfloresta. Mas, ao mesmo tempo, na minha opinião, a mensagem principal deve ser para mostrar o quanto essa floresta está vulnerável ao desmatamento e que se não houver um esforço paralelo à redução do desmatamento, junto com o esforçojogar uno gratisdescarbonização, as florestas e os ecossistemas naturais sendo muito vulneráveis à mudança do clima, tornam essa situação bem complicada.
jogar uno gratis BBC News Brasil - A senhora foi candidata do Brasil à presidência do IPCC, mas o britânico Jim Skea foi o aprovadojogar uno gratisplenário. Estas foram as primeiras eleições na história do IPCC com candidatas mulheres e, se fosse eleita, a senhora teria sido a primeira mulher a presidir o órgão. A senhora acredita que uma decisãojogar uno gratisprol da maior diversidadejogar uno gratisgênero na liderança poderia beneficiar mais o IPCC?
jogar uno gratis Krug - Certamente. Se existe uma frustração é pelo fato dessa eleição não ter eleito uma mulher - e olha que éramos duas candidatas. A composição atual da diretoria do IPCC tem um presidente, três vice-presidentes e oito co-presidentesjogar uno gratisgruposjogar uno gratistrabalho e da força-tarefa. São 12 pessoas, das quais apenas três são mulheres.
As Nações Unidas falam muitojogar uno gratisparidadejogar uno gratisgênero, mas o IPCC desdejogar uno gratiscriação há 34 anos nunca teve uma mulher presidente, o máximo que se alcançou foi uma vice-presidente, com a minha eleição à Vice-presidênciajogar uno gratis2015. Sempre tentamos também estabelecer um balançojogar uno gratisgênero e distribuição geográfica dos autores que contribuem para o IPCC, mas nem sempre fomos bem-sucedidos. No último ciclo tivemos 32%jogar uno gratisautores mulheres e no anterior 25%.
O Brasil jamais teria apresentado a minha candidatura da forma como o fez, com todo o apoio que foi dado, se não tivesse confiança nos meus requisitos para o cargojogar uno gratispresidente. Então fica a pergunta: por que não?
Então eu acho que eu não perdi nada, mas o IPCC perdeu uma grande chancejogar uno gratister uma mulher qualificada, que já era vice-presidente e que já estava na instituição há 21 anos consecutivos como presidente. E se isso tudo não foi suficiente dessa vez, tenho dúvidas se uma mulher ou um representantejogar uno gratisum paísjogar uno gratisdesenvolvimento conseguirá um dia chegar lá.




