Coronavírus: 'paíssegredo das apostas esportivasmaricas' e outras 8 frasessegredo das apostas esportivasBolsonaro sobre pandemia que matou 162 mil pessoas no Brasil:segredo das apostas esportivas

segredo das apostas esportivas O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tem mantido a média mensalsegredo das apostas esportivasuma declaração amplamente controversa ou anticientífica sobre a pandemiasegredo das apostas esportivascoronavírus, que já matou pelo menos 162 mil pessoas no Brasil — ou até maissegredo das apostas esportivas250 mil, segundo estimativas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em novembro,segredo das apostas esportivasum espaçosegredo das apostas esportivasdois dias, Bolsonaro comemorou a suspensão dos estudos envolvendo uma vacina a ser fabricada pelo Instituto Butantan,segredo das apostas esportivasSão Paulo, e afirmou que o Brasil deveria "deixarsegredo das apostas esportivasser um paíssegredo das apostas esportivasmaricas" por causa da pandemia.

No mês anterior, se voltou contra a obrigatoriedade da vacina, o que pode alimentar grupos antivacinas e ser inconstitucional, dizem médicos e juristas entrevistados pela BBC News Brasil.

Desde janeiro, Bolsonaro já defendeu distribuiçãosegredo das apostas esportivasremédio sem comprovação científica, afirmou que não compraria vacinassegredo das apostas esportivasfabricantes chinesas ou negociadas com o governador paulista João Doria, classificou a covid-19segredo das apostas esportivas"gripezinha" e resumiusegredo das apostas esportivasvisão sobre o avanço da pandemiasegredo das apostas esportivasuma frase: "E daí?"

Veja aqui algumas das declarações que o presidente deu sobre a pandemia desde março.

'Paíssegredo das apostas esportivasmaricas'

"Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixarsegredo das apostas esportivasser um paíssegredo das apostas esportivasmaricas. Olha que prato cheio para a imprensa. Prato cheio para a urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentarsegredo das apostas esportivaspeito aberto, lutar. Que geração é essa nossa?", afirmou Bolsonaro durante uma cerimôniasegredo das apostas esportivaslançamentosegredo das apostas esportivasum programa federalsegredo das apostas esportivasturismosegredo das apostas esportivasnovembro.

Segundo o presidente, "tudo agora é pandemia, tem que acabar esse negócio, pô".

Para ele, todo mundo vai morrer, e tentar conter o espalhamento do vírus não parece ser um motivo forte o suficiente para fechar a atividade econômica. Mas Bolsonaro se mostrou preocupado com o impacto do fim do auxílio emergencial federalsegredo das apostas esportivasdezembro. "Como ficam esses quase 40 milhõessegredo das apostas esportivasinvisíveis? Perderam tudo agora."

'Mais uma que Jair Bolsonaro ganha'

Bolsonaro tem se colocado há meses contra a vacina da fabricante chinesa Sinovac, que será produzida pelo Butantan caso tenham segurança e eficácia asseguradas pela Anvisa (Agência Nacionalsegredo das apostas esportivasVigilância Sanitária).

Em outubro, cancelou um acordosegredo das apostas esportivascercasegredo das apostas esportivasR$ 2 bilhões do Ministério da Saúde para aquisição das doses. "Da China nós não compraremos. É decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população pelasegredo das apostas esportivasorigem. Esse é o pensamento nosso", disse Bolsonaro.

No mês seguinte, os testes envolvendo essa vacina foram interrompidos para que as autoridades investigassem a relação entre o imunizante e a mortesegredo das apostas esportivasum voluntário que a recebeu — o Butantan nega qualquer ligação entre os dois.

Em seu perfil oficial do Facebook, o presidente celebrou essa interrupção. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", dizia a mensagem publicada pelo presidente,segredo das apostas esportivasresposta a um usuário que perguntou se o Brasil iria comprar essa vacina se ela fosse considerada segura pelas autoridades.

'Vacina obrigatória só aqui no (cachorro) Faísca'

Desde agosto, Bolsonaro vem se posicionando contra a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. Naquele mês, afirmou a apoiadores que "ninguém pode ser obrigado a tomar a vacina".

Se por um lado a falasegredo das apostas esportivasBolsonaro pode incentivar ainda mais o crescimento do movimento antivacina, dizem médicos, por outro ela está equivocada e seria inconstitucional, segundo constitucionalistas ouvidos pela BBC News Brasil.

E uma lei criada neste ano pelo próprio governo federal e sancionada por Bolsonaro dá poder aos Estados e municípios para aplicar uma vacinação compulsória contra a covid-19.

Em 24segredo das apostas esportivasoutubro, decidiu fazer piada com o tema. "Vacina obrigatória só aqui no Faísca", dissesegredo das apostas esportivasselfie com seu cachorrosegredo das apostas esportivasuma postagemsegredo das apostas esportivasredes sociais.

'Não precisa entrarsegredo das apostas esportivaspânico'

Em julho, ao confirmar que contraiu covid-19, o presidente afirmou que sente "mal-estar, cansaço, um poucosegredo das apostas esportivasdor muscular".

"Quanto a repouso, isso é particular meu. Eu não sei ficar parado. Vou ficar despachando por vídeo conferência", afirmou o presidente, que diz estar se sentindo "impaciente". "Eu estou impaciente, mas vou seguir os protocolos. O cuidado mais importante é com seus entes queridos, os mais idosos. Os outros também, mas não precisa entrarsegredo das apostas esportivaspânico. A vida continua", disse.

'Cobre do seu governador'

No dia 10segredo das apostas esportivasjunho, enquanto conversava com apoiadoressegredo das apostas esportivasfrente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro mandou uma mulher que o questionava sobre o númerosegredo das apostas esportivasbrasileiros mortos pela pandemiasegredo das apostas esportivascovid-19 "cobrar do seu governador".

Dois dias, pelo Twitter, ele havia dito: ''lembro à Nação que, por decisão do STF, as açõessegredo das apostas esportivascombate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos Governadores e dos Prefeitos''.

'E daí?'

No finalsegredo das apostas esportivasabril, o presidente foi perguntado por um repórter o que ele tinha a dizer sobre o recorde diáriosegredo das apostas esportivasmortes notificadas naquele dia. Ao que o presidente respondeu:

"E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse,segredo das apostas esportivasreferência ao seu nome, Jair Messias Bolsonaro.

Em seguida, o presidente perguntou se alguém gravava a entrevista ao vivo. Quando soube que sim, se direcionou a essa pessoa e disse que lamentava as mortes. "Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas. Mas é a vida. Amanhã vou eu", disse ele.

'Vamos todos morrer um dia'

Bolsonaro se posiciona contra o isolamento social e dizia, nos primeiros meses da pandemia, que era preciso isolar apenas pessoassegredo das apostas esportivassaúde frágil.

No finalsegredo das apostas esportivasmarço, após um passeio que provocou aglomeração, o presidente disse: "Essa é uma realidade, o vírus tá aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, porra. Não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Tomos nós iremos morrer um dia."

'Gripezinha'

Alguns dias depois,segredo das apostas esportivasum pronunciamento veiculado na televisão, no dia 24segredo das apostas esportivasmarço, quando o país já registrava maissegredo das apostas esportivas10 mortes pelo vírus, o presidente criticou o fechamentosegredo das apostas esportivasescolas e comércios. Ele ainda comparou a contaminação por coronavírus a uma "gripezinha" ou "resfriadinho" e disse que, se ficasse doente, não sofreria.

"Pelo meu históricosegredo das apostas esportivasatleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria acometido, quando muito,segredo das apostas esportivasuma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão", afirmou.

Brasileirossegredo das apostas esportivasao menos seis capitais protestaram com panelaços no dia desta polêmica frase na televisão e nos dias seguintes.

'Superdimensionado'

Em umsegredo das apostas esportivasseus primeiros comentários públicos sobre a doença, o presidente disse que a imprensa exagerava sobresegredo das apostas esportivasgravidade. "Tem a questão do coronavírus também que, no meu entender, está superdimensionado, o poder destruidor desse vírus", disse o presidentesegredo das apostas esportivaseventosegredo das apostas esportivasMiami no dia 9segredo das apostas esportivasmarço.

Alguns dias depois, havia maissegredo das apostas esportivas20 autoridades infectadas na cúpula do governo federal. Parte dessas autoridades estava na comitiva do presidente que viajara aos Estados Unidos.