Por que até hoje não há cura para a doençaxadrez online jogarAlzheimer, descoberto há 115 anos?:xadrez online jogar

  • Donald Weaver
  • The Conversation*
Árvoresxadrez online jogarformaxadrez online jogarcabeça humana perdendo folhas

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Os únicos medicamentos aprovados para o Alzheimer aliviam apenas parcial e temporariamente alguns dos sintomas, mas não impedem o avanço da doença

xadrez online jogar Como pesquisador e neurologista que cuidaxadrez online jogarpessoas com Malxadrez online jogarAlzheimer, compartilho a frustração — na verdade, a indignação —xadrez online jogarpacientes e familiares quando digo a eles que não tenho uma cura para oferecer.

No ano passado, os cientistas se depararam com a covid-19, uma doença até então desconhecida, exadrez online jogarpoucos meses desenvolveram novas vacinas eficazes.

Durante o mesmo período, a listaxadrez online jogarfracassos no tratamentoxadrez online jogarAlzheimer aumentou.

Atualmente, os únicos medicamentos aprovados simplesmente aliviam alguns dos sintomas, parcial e temporariamente, mas não impedem o avanço da doença.

Embora ela tenha sido descrita oficialmente pela primeira vez há 115 anos — e, é claro,xadrez online jogarjá existir muito antes disso —, ainda não temos uma cura para esta doença devastadora. Por quê?

Vamos começar seguindo a trilha do dinheiro. Faz anos que os representantes dos pacientes têm alertado sobre o aumento do númeroxadrez online jogarvítimas e os crescentes custos do Alzheimer à medida que a população mundial envelhece.

O Alzheimer é seriamente subfinanciadoxadrez online jogarcomparação ao câncer, a doenças cardíacas, ao HIV/Aids e até mesmo à covid-19.

Infelizmente, a crença equivocadaxadrez online jogarque o Alzheimer afeta apenas pessoas mais velhas é um fator que contribui para essa faltaxadrez online jogarfinanciamento. Entre 5% e 10% das pessoas com Alzheimer têm menosxadrez online jogar65 anos. Algumas têm até 40 anos.

O Alzheimer também é uma doença que atinge toda a família, causando ansiedade, depressão e exaustãoxadrez online jogarcuidadores e entes queridos, o que gera um custo socioeconômico desproporcionalmente alto.

Teorias conflitantes

O financiamento não é o único problema. O cérebro humano é extremamente complexo, e o Alzheimer é a doença mais complexa do cérebro.

Uma pessoa segurando um balão no lugar da cabeça

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O Alzheimer pode estar presentexadrez online jogarpacientesxadrez online jogar20 a 30 anos antesxadrez online jogareles apresentarem os primeiros sintomas

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Os desafios que surgem dessa colisãoxadrez online jogarcomplexidades se refletem nas diferentes teorias sobre o Alzheimer.

A mais amplamente aceita é que o Alzheimer é causado por proteínas mal dobradas que se agregam ou se agrupam, matando as células cerebrais e levando a sintomasxadrez online jogarperdaxadrez online jogarmemória e redução da cognição.

Inicialmente, a culpa por essa históriaxadrez online jogardobramento incorreto foi atribuída a uma proteína chamada beta-amiloide. Mais recentemente, outra proteína, a tau, surgiu como um possível colaborador.

Embora uma grande quantidadexadrez online jogardadosxadrez online jogarpesquisa tenha respaldado essa teoriaxadrez online jogardobramento incorretoxadrez online jogarproteínas, conhecida como hipótese amiloide, vários medicamentos desenvolvidos para bloquear os processosxadrez online jogardobramento incorretoxadrez online jogarproteínas tóxicas do cérebro fracassaram repetidamentexadrez online jogartestesxadrez online jogarhumanos.

Na verdade, nos últimos dois anos, vários ensaios clínicos importantes baseados na hipótese principal —xadrez online jogarque a redução do nívelxadrez online jogaragrupamento beta-amiloide que assombra os cérebros dos pacientes com Alzheimer interromperia a progressão da doença — falharam dramaticamente.

Médico segurando um cérebro

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Há várias teorias que tentam explicar a origem do Alzheimer

Mas existem muitas outras teorias. Uma concorrentexadrez online jogarpeso é a da neuroinflamação, que sugere que o Alzheimer surgexadrez online jogaruma liberação excessivaxadrez online jogarsubstâncias químicas inflamatórias tóxicasxadrez online jogarcélulas imunológicas do cérebro chamadas micróglias.

Os medicamentos desenvolvidos com base nessa teoria são fundamentalmente diferentes daqueles que abordam a hipótese amiloide e ainda estão nos estágios iniciais do processoxadrez online jogardesenvolvimento.

Uma teoria diferente afirma que o Alzheimer é uma doença das sinapses, como são chamadas as junções entre as células cerebrais, e uma outra sugere que o Alzheimer é uma doença das mitocôndrias, a estrutura central para a produçãoxadrez online jogarenergiaxadrez online jogarcada célula do cérebro.

Desafios para encontrar a cura

O caminho para a cura não será fácil e, mesmo que essas teorias levem ao desenvolvimentoxadrez online jogarmedicamentos, estas drogas podem falhar por outros motivos.

O Alzheimer é uma doença crônicaxadrez online jogarlonga duração, provavelmente presentexadrez online jogar20 a 30 anos antesxadrez online jogaros primeiros sintomas aparecerem.

Administrar um medicamento quando a pessoa se torna sintomática pode ser tarde demais para fazer a diferença.

Mas não temos a capacidadexadrez online jogarfazer o diagnóstico 30 anos antes dos primeiros sintomas e, mesmo se tivéssemos, teríamos que considerar a éticaxadrez online jogaradministrar um medicamentoxadrez online jogarlongo prazo potencialmente tóxico a alguém que pode ou não ficar doente dali a três décadas.

Além disso, diferentemente do desenvolvimentoxadrez online jogarantibióticos,xadrez online jogarque bastam alguns dias para os pesquisadores saberem se o medicamento funciona, a natureza crônica do Alzheimer requer testes longos e caros —xadrez online jogaranosxadrez online jogarduração — antes que seja possível obter uma resposta.

Esse tempo e gasto são um impedimento adicional para o desenvolvimentoxadrez online jogarmedicamentos.

Um último problema é que o Alzheimer pode não ser simplesmente uma doença. Na verdade, pode ser um conjuntoxadrez online jogardoenças semelhantes.

Alois Alzheimer

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O psiquiatra Alois Alzheimer descreveu a doença no início do século 20

Uma pessoaxadrez online jogar52 anos com início precocexadrez online jogarAlzheimer certamente tem uma evolução clínica distintaxadrez online jogaruma pessoaxadrez online jogar82 anos com Alzheimerxadrez online jogarinício tardio.

Será que uma droga que funciona para uma pessoaxadrez online jogar82 anos também funcionará para umaxadrez online jogar52 anos com a doença? Talvez sim, ou não.

Felizmente, apesarxadrez online jogartodos esses obstáculos, uma grande variedadexadrez online jogarpesquisas fascinantes e encorajadoras estão sendo conduzidasxadrez online jogarlaboratóriosxadrez online jogartodo o mundo.

As conquistas da Ciência e da indústria farmacêutica sobre muitas outras doenças no século passado muitas vezes vieram com facilidade, como um fruto ao alcance da mão para ser colhido.

O Alzheimer não é uma fruta ao alcance da mão, mas sim a maçã no topo da árvore, e os cientistas terão que subirxadrez online jogarvários galhos, muitos dos quais nunca foram alcançados, no caminho da cura. Mas vamos chegar lá.

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* Donald Weaver é professorxadrez online jogarQuímica e diretor do Institutoxadrez online jogarPesquisa Krembil, da Rede Universitáriaxadrez online jogarSaúde, afiliada à Universidadexadrez online jogarToronto, no Canadá.

Este artigo foi publicado originalmente no sitexadrez online jogarnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

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