A genialidade por trás das soluções simples dos soviéticos na corrida espacial:donos de casa de apostas

O gênio que estava no cerne do programa espacial russo era um dos segredos mais bem guardados da União Soviética.

Nascido na Ucrânia, Korolev supervisionou o projeto do foguete R7 que lançou o primeiro satélite, o primeiro cão, o primeiro homem, a primeira mulher e o primeiro andarilho espacialdonos de casa de apostasórbita.

Ele desenvolveu as cápsulas, os sistemasdonos de casa de apostascontrole e as checagens rigorosas que garantiram que todas as pessoas que ele enviou ao espaço ao longodonos de casa de apostassua trajetória voltassem com vida.

O valordonos de casa de apostaspropaganda do seu trabalho por si só foi suficiente para garantir o statusdonos de casa de apostassuperpotência da União Soviética.

Mas, diferentementedonos de casa de apostasseu famoso rival americano Wernher von Braun, a identidade do "projetista-chefe" era considerada preciosa demais para ser compartilhada com o mundo.

"Não é dado crédito suficiente para os engenheiros e técnicos que trabalharam na espaçonave, porque eles são os exércitos que realmente tornaram isso possível", diz Cathleen Lewis, curadoradonos de casa de apostasProgramas Espaciais Internacionais do Museu Nacional do Ar e do Espaço do Instituto Smithsonianodonos de casa de apostasWashington DC.

"É preciso uma quantidade incríveldonos de casa de apostasenergia e esforço para preservar a vida humana no espaço."

Os engenheirosdonos de casa de apostasKorolev criaram soluçõesdonos de casa de apostasengenharia brilhantes para os desafios dos voos espaciais tripulados, muitas vezes diferentes das escolhidas por seus colegas americanos. A simplicidade, muitas vezes, era motivada pelas limitações da tecnologia soviética.

O lançador R7, por exemplo, foi projetado como um míssil balístico intercontinental.

Com cercadonos de casa de apostas30 metrosdonos de casa de apostasaltura, e com quatro propulsores presos nas laterais, o tamanho do foguete era determinado pela ogiva nuclear que carregava.

Como as armas nucleares soviéticas eram maiores e mais pesadas do que as americanas, os foguetes precisavam ser mais poderosos.

Isso significava que, quando se tratavadonos de casa de apostaslançar uma espaçonave com um cosmonauta a bordo, ela também poderia ser maior.

"Ao contrário dos americanos, eles não precisavam se preocupardonos de casa de apostasfazer miniaturização oudonos de casa de apostastornar a tecnologia mais compacta", diz Lewis.

"A indústria aeronáutica americana fez a transiçãodonos de casa de apostastubosdonos de casa de apostasvácuo para transistores, mas os soviéticos ainda usavam tubosdonos de casa de apostasvácuodonos de casa de apostassuas espaçonaves até meados da décadadonos de casa de apostas1960."

A cápsula soviética Vostok, que levaria o primeiro homem e, mais tarde, a primeira mulher ao espaço, certamente tinha pouca relação com a espaçonave Mercury da Nasa.

Pouco maior do que o homem que cabia lá dentro, o módulo da Mercurydonos de casa de apostasformadonos de casa de apostascone estava abarrotadodonos de casa de apostasinterruptores, alavancas e botões. Era uma maravilha da eletrônica e da miniaturização.

A Vostok, por outro lado, parecia uma baladonos de casa de apostascanhão oca gigante forrada com estofamento.

Havia um rádio — que parecia um rádiodonos de casa de apostascarro, com uma tecla telegráfica para transmitir código Morse como suporte — e um único paineldonos de casa de apostasinstrumentos.

Montado dentro desta caixa estava um globo terrestre pintado, cujo movimento era controlado por um computador eletromecânico acionado por rodas e engrenagens.

Isso dava ao ocupante uma indicaçãodonos de casa de apostassua posiçãodonos de casa de apostasórbita.

A ausênciadonos de casa de apostasinstrumentação complexa também revelava outra diferença fundamental entre as duas nações.

Era esperado que os astronautas da Mercury pilotassem a espaçonave. A Vostok era operada automaticamentedonos de casa de apostasuma sequência pré-determinada, deixando o cosmonauta com pouco a fazer.

A única maneiradonos de casa de apostasliberar os poucos controles manuais era digitando um código secretodonos de casa de apostasum teclado.

O código estava lacradodonos de casa de apostasum envelope embaixo do assento, para ser abertodonos de casa de apostascasodonos de casa de apostasfalha dos sistemas automáticos.

Korolev, no entanto, estava entre as várias pessoas que sussurraram os números para Gagarin antesdonos de casa de apostasseu voo.

O designdonos de casa de apostasbaladonos de casa de apostascanhão da cápsula Vostok também tornou mais simplesdonos de casa de apostasreentrada na atmosfera terrestre.

Os astronautas da Mercury tiveram que manobrar cuidadosamentedonos de casa de apostascápsula para que o escudodonos de casa de apostascalor os protegesse.

A Vostok, no entanto, era inteiramente coberta por um material resistente ao calor e era simplesmente mais pesada na parte inferior,donos de casa de apostasforma que ficasse voltada para a direção certa.

Mas, na horadonos de casa de apostaspousar, os soviéticos tinham um problema. Enquanto os EUA planejavam mergulhar no oceano, os cosmonautas soviéticos voltariam para a terra.

"Eles não conseguiam desacelerar a Vostok o suficiente para que os humanos, ou qualquer um, sobrevivesse a um pouso dentro da espaçonave", diz Lewis.

"É por isso que Yuri Gagarin foi ejetado a 6 kmdonos de casa de apostasaltura e a cápsula pousou separadamente."

Paradonos de casa de apostaspróxima espaçonave, a Voskhod, os engenheirosdonos de casa de apostasKorolev projetaram um sistemadonos de casa de apostaspouso "suave", que incluía assentos com suspensão para os cosmonautas e um sistemadonos de casa de apostasfoguete que dispararia pouco antesdonos de casa de apostasa cápsula atingir o solo.

Atualmente, a espaçonave Soyuz usa uma tecnologia semelhante, embora os ocupantes ainda comparem o retorno à Terra a um acidentedonos de casa de apostascarrodonos de casa de apostasalta velocidade.

A outra grande inovação apresentada pela Voskhod foi que, apesardonos de casa de apostasnão ser maior do que a Vostok, ela precisava competir com a espaçonave americana Gemini projetada para transportar duas pessoas — ou seja, tinha que acomodar mais do que um único cosmonauta.

Três, na verdade... e um deles seria um dos engenheiros que ajudou a projetá-la.

A ideiadonos de casa de apostasrecrutar engenheiros, e não apenas pilotos, para ir ao espaço foi mais uma das inovaçõesdonos de casa de apostasKorolev. E só foi adotada pelos EUA na era dos Ônibus Espaciais.

Duas vezes herói da União Soviética, o cosmonauta Aleksandr Aleksandrov começariadonos de casa de apostascarreira trabalhando na Voskhod no início dos anos 1960 e, mais tarde, estaria a bordo da Soyuz durante duas missões a estações espaciais soviéticas.

Quando o encontreidonos de casa de apostasMoscou, há dois anos, ele me explicou o pensamentodonos de casa de apostasKorolev.

"O objetivodonos de casa de apostasselecionar cosmonautasdonos de casa de apostassetores da engenharia é que esses especialistas poderiam trabalhar nos foguetes que eles projetaram e criaram", afirmou Aleksandrov.

"Eles conseguiam entender por que e como o foguete funcionava e obter a experiênciadonos de casa de apostaspilotar a própria espaçonave que haviam projetado."

Há quem possa sugerir que o fatodonos de casa de apostaso engenheiro que concebeu a espaçonave também estar a bordo dela faz maravilhas no controledonos de casa de apostasqualidade.

Ambos os voos tripulados da Voskhod foram um sucesso — os soviéticos levaram três homens ao espaçodonos de casa de apostas1964 e o primeiro homem a andar no espaço, Alexei Leonov, durante a missão Voskhod-2donos de casa de apostas1965 (embora tenha havido alguns problemas).

Talvez a invenção mais duradouradonos de casa de apostasKorolev, no entanto, tenha sido o foguete Soyuz.

O lançador usado pela Rússia hoje parece quase idêntico ao R7 original e está imbuído da simplicidade do design soviético. Sobretudodonos de casa de apostasseu sistemadonos de casa de apostasignição.

Com cinco motoresdonos de casa de apostasfoguete e 20 câmarasdonos de casa de apostascombustão, alémdonos de casa de apostas12 motores menores usados ​​para manobra, é essencial que todos os motores acendam ao mesmo tempo.

Caso contrário, o combustível pode vazardonos de casa de apostasum motor apagado e causar uma explosão potencialmente catastrófica.

Essa sincronicidade é alcançada usando fósforos gigantes. Assim que a Soyuz alcança seu pórticodonos de casa de apostaslançamento, os engenheiros posicionam varasdonos de casa de apostasmadeira com dois ignitores elétricos pirotécnicos na extremidade dos bicos do foguete.

Elas são unidas por um fiodonos de casa de apostasmetal.

Pouco antes do lançamento, os ignitores disparam e a chama queima pelo fio.

Quando todos os fios são rompidos, isso indica que há uma chama acesa dentrodonos de casa de apostascada bico e é seguro abrir as válvulas propulsoras.

O sistema garante que o combustível só seja liberado quando esses fósforos gigantes estão todos acesos.

A casadonos de casa de apostasKorolevdonos de casa de apostasMoscou — dada a ele (em segredo) pelo Estado Soviéticodonos de casa de apostas1959 — foi preservada como um museu.

O local está repletodonos de casa de apostaslembranças do programa espacial que ele supervisionou — maquetesdonos de casa de apostasaeronaves e foguetes, fotografiasdonos de casa de apostascosmonautas, livros técnicos e artigos.

Fora do seu escritório, há uma parede coberta por um mapa detalhado da superfície lunar.

Os sonhosdonos de casa de apostasKorolevdonos de casa de apostaspousar um cidadão soviético na Lua nunca se realizaram, mas seus designs permanecem vivos nos foguetes, espaçonaves e estações espaciaisdonos de casa de apostashoje.

Sessenta anos após Yuri Gagarin se tornar o primeiro homem a orbitar a Terra, o engenheiro que deu início à corrida espacial merece ser celebrado tanto quanto.

donos de casa de apostas Leia a versão original donos de casa de apostas desta reportagem (em inglês) no site BBC Future donos de casa de apostas .

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